Por CBTM
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 2/3/2015
Em relação à coluna “Vergonha de competir pelo Brasil”, assinada pela jornalista Mariliz Pereira Jorge e publicada no último sábado (28) pelo jornal “Folha de S. Paulo”, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) esclarece que, diferentemente do que foi veiculado, oferece amplo apoio aos mesatenistas olímpicos e paralímpicos que defendem o Brasil em eventos internacionais, assim como promove o fomento da modalidade no país, conforme apontam os fatos a seguir:
1) Atualmente, as seleções brasileiras adultas olímpicas dispõem de estrutura comparável às de grandes potências mundiais do tênis de mesa. As equipes são lideradas por um grupo multidisciplinar encabeçado pelo técnico francês Jean-René Mounie, considerado uma referência internacional, e que conta ainda com o sueco ex-campeão mundial Peter Karlsson (consultor internacional), Mikael Simon (preparador físico), François Ducasse (coaching), Charles Bouget (expert em Dartfish) e Stef Mathieu (fisioterapeuta).
2) A seleção masculina possui base de treinos em Ochsenhausen, na Alemanha, principal centro da modalidade na Europa. A equipe multidisciplinar abriu oportunidades para que atletas como Hugo Calderano e Gustavo Tsuboi disputassem a Liga Alemã, competindo regularmente com alguns dos melhores atletas do mundo.
3) A equipe feminina, comandada por Hugo Hoyama, possui base de treinos no Centro de Treinamento de São Caetano do Sul (SP). Nos últimos anos, as atletas brasileiras tiveram oportunidades de intercâmbio em diversos países, como França, Suécia e China. Neste último, a CBTM possui uma parceria com o clube Shandong Luneng, atual bicampeão nacional. Estas experiências têm sido fundamentais para o desenvolvimento das jogadoras, que recentemente alcançaram expressivas conquistas.
4) Os resultados demonstram o sucesso do trabalho que vem sendo realizado. Em 2014, o tênis de mesa brasileiro conquistou sua primeira medalha olímpica, com o bronze de Hugo Calderano nos Jogos da Juventude, em Nanquim, na China. No mesmo ano, a seleção feminina conquistou o inédito título da segunda divisão do Mundial por equipes, alcançando, pela primeira vez, a elite da modalidade. Há dez dias, outro feito histórico: Gustavo Tsuboi e Hugo Calderano foram vice-campeões de duplas do Aberto do Qatar, melhor resultado das Américas em todos os tempos (considerando individual e duplas) em etapas da série Super, a mais importante do Circuito Mundial (comparada a um Grand Slam no tênis).
5) As categorias de base são tratadas pela CBTM com o mesmo valor das equipes adultas, como parte de um trabalho permanente de detecção e formação de talentos. Há cinco anos, a confederação contratou o francês Michel Gadal, responsável por desenvolver uma metodologia de detecção e formação de talentos que revolucionou o esporte em seu país, para traçar um novo planejamento estratégico para o tênis de mesa brasileiro. Um dos pilares deste plano é o programa Diamantes do Futuro, que identifica e prepara, em escala nacional, jovens atletas. Em janeiro deste ano, os primeiros selecionados passaram por intercâmbio de 20 dias no Shandong Luneng, na China. A iniciativa é conduzida pelo treinador português Ricardo Faria, que levou a seleção lusa adulta da 30ª para a quinta posição do ranking mundial. Além disso, a CBTM garante a presença das seleções de base em todas as principais competições do calendário internacional.
6) O sucesso das seleções juvenis e infantis é notório. Em três participações em etapas do Circuito Mundial 2015 (sendo uma delas em andamento), o Brasil já conquistou três títulos por equipes (masculino e feminino infantis e feminino juvenil, no Paraguai), além de um ouro infantil (República Tcheca) e um bronze juvenil (Suécia), ambos com Bruna Takahashi. O país também acaba de reafirmar sua hegemonia continental ao levar 25 medalhas no Sul-Americano das duas categorias, incluindo 12 dos 14 ouros possíveis.
7) O investimento nas seleções olímpicas adultas e de base é crescente. Em 2014, foram investidos R$ 3.057.537,17 em participações das equipes em eventos, treinamentos (no Brasil e no exterior) e manutenção do Centro de Treinamento de São Caetano do Sul (SP).
8) As seleções paralímpicas também contam com apoio cada vez maior desde que a CBTM assumiu a sua gestão, em 2008. Hoje, os atletas dispõem de dois centros de treinamento, em Brasília (cadeirantes) e Piracicaba (andantes), e equipe multidisciplinar permanente.
9) Os resultados também são notáveis. No ano passado, o Brasil conquistou suas três primeiras medalhas na história do Mundial Paralímpico, realizado em Pequim, na China. Oito anos antes, no Mundial da Suíça, o país havia conseguido apenas quatro vitórias. Entre os principais atletas está Bruna Alexandre, terceira colocada do ranking mundial na Classe 10 e finalista do Prêmio Paralímpicos 2014, oferecido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Assim como no olímpico, as seleções paralímpicas também são hegemônicas nas Américas.
10) A confederação também concentra esforços na organização e promoção de eventos nacionais de grande porte. Em 2015, estão confirmados seis deles: quatro etapas da Copa Brasil e duas edições do Campeonato Brasileiro. Cinco destes contarão ainda com as disputas da Copa Latina, reunindo grandes nomes do tênis de mesa internacional, e do Desafio Internacional Paralímpico, ambos com transmissão ao vivo do SporTV.
11) A CBTM, respaldada pelo apoio do Ministério do Esporte, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e de seus parceiros, reforça seu compromisso com o desenvolvimento do tênis de mesa brasileiro e confia no crescente sucesso de seus atletas.
A confederação se coloca à disposição do veículo e da jornalista para qualquer outro esclarecimento.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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