Por CBTM
Brasileiro embarca para a Europa com a seleção brasileira neste mês
Daniel Leal e Matheus Quelhas, de Piracicaba (SP) – 7/3/2015
No Desafio Internacional Paralímpico, que aconteceu neste sábado (7), em Piracicaba (SP), o britânico Billy Shilton (25º no ranking mundial classe 7) superou o Paulo Salmin (16º) por 3 a 2 (6/11, 12/10, 15/13, 6/11 e 11/9), em confronto equilibrado. A partida também marcou a estreia da nova prótese do mesatenista brasileiro.
“Ele jogou sem pressão. Tive um encontro com ele no ano passado e consegui impor meu jogo e vencer com alguma facilidade por 3 a 0. Para falar a verdade eu não esperava ter perdido, senti um pouco no primeiro set a torcida a favor, o ambiente diferente e no geral não consegui impor a minha melhor técnica”, comentou Salmin após o jogo.
Sobre a nova prótese, agora de carbono, mais leve e facilitando a movimentação, Paulo admitiu que não está totalmente adaptado ainda – ele treina com ela há cerca de um mês e meio, enquanto utilizou a antiga prótese nos seis anos em que pratica o tênis de mesa.
“Estamos em fase de adaptação. No treino, sabendo onde a bola vai, é uma coisa, mas valendo é diferente. Além disso, ainda tenho muitos vícios da outra, já que usei durante muito tempo, então senti um pouco também, mas não é desculpa. Eu tinha condições de ganhar e tenho certeza que na Itália vai ser diferente, serve como aprendizado”, decretou, já pensando no Aberto da Itália, competição paralímpica que a seleção brasileira joga ainda em março.
O jovem adversário de Salmin, Billy Shilton, de 16 anos, não poupou elogios ao brasileiro e ao país, além de valorizar a vitória fora de casa.
“É a minha primeira vez no Brasil, é um país fantástico e foi uma experiência incrível. Perdi para o Salmin há um ano por 3 a 0, então foi ótimo vencer hoje. Treinei muito, trabalhei duro. Mostrei hoje que posso fazer boas coisas Ele é um grande jogador, é muito difícil enfrentá-lo”, afirmou Shilton.
Mesmo estando confiante antes do embate, Paulo Salmin viu o rival usar táticas específicas para enfrenta-lo, elemento que pode ter sido decisivo em partida tão disputada.
“Percebi que ele veio muito preparado para jogar contra mim. No primeiro set teve dificuldades, mas depois conseguiu ter volume de jogo, enquanto eu não consegui chegar no meu na parte decisiva. Ainda assim foi no detalhe”, finalizou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
Siga a CBTM nas redes sociais:
FACEBOOK: www.facebook.com/TMBrasil
TWITTER: www.twitter.com/cbtm_tm
INSTAGRAM: @cbtenisdemesa
iDigo | Assessoria de comunicação CBTM
imprensa@cbtm.org.br