Notícia

Aberto da Itália: Brasil obtém melhor resultado da história no Circuito Mundial Paralímpico

Por CBTM

19/03/2015 22h59


Seleção conquistou quatro medalhas nesta quinta-feira

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 19/3/2015

A seleção brasileira paralímpica fez história no Aberto de Lignano, na Itália, nesta quinta-feira (19), ao conquistar três medalhas de prata e uma de bronze nos torneios individuais. É o melhor resultado do Brasil em torneios fator 40, com a mais alta dificuldade do Circuito Mundial.

Danielle Rauen (9ª no ranking mundial), chegou à final pela classe 9. Ela disputou o ouro após uma consistente vitória por 3 a 0 sobre a russa Olga Komleva (4ª) na semifinal, motivo de orgulho para toda a equipe.

“Entrei sabendo que seria um jogo difícil, por ela ter vários títulos, experiência, mas como já tinha ganhado uma vez, entrei com a mesma tática. Em nenhum momento demos brecha e é só uma amostra do trabalho, espero que continuemos assim no resto do ano”, projetou Rauen.

Na decisão diante da turca Neslihan Kavas, derrota por 3 a 0 – mas o que ficou foi o sentimento de dever cumprido e o desejo de crescer ainda mais.

“Acredito que foi uma grande experiência e por ser o primeiro campeonato do ano todos entramos muito firmes, com coragem. Estamos no caminho certo, a principal razão dos resultados foi acreditar sempre”, resumiu Danielle, que teve a companhia de Jennyfer Parinos no pódio – ela foi superada pela campeã Kavas na outra semifinal.

“Estou muito feliz, o bronze mostrou que estou no caminho certo para os Jogos Paralímpicos de 2016”, comemorou.

Pela classe 2, Iranildo Espíndola – 16º no ranking mundial – venceu o sérvio Martin Ludrovsky (9º) na semifinal por 3 a 2 mas acabou derrotado na decisão pelo coreano Min-Gyu Kim, líder do ranking, por 3 a 0.

 “Ganhar uma medalha numa competição fator 40 desse nível pra mim foi muito importante na preparação para as Paralimpíadas de 2016, no Brasil. É um estímulo para treinar forte até chegar lá”, decretou Espíndola.

Na classe 4, Joyce Oliveira (9ª no ranking mundial) não escondeu a satisfação após conquistar a medalha de prata – perdendo apenas para Borislava Peric-Rankovic, número 1 do mundo, da Sérvia, na decisão.  

“Eu não imaginava chegar à final. Foi muito importante para eu ver que tudo que eu estou fazendo, morando em Brasília (para treinar com a seleção), treinando muito, está valendo a pena”, destacou Joyce, que venceu outra sérvia, Nada Matic (4ª) por 3 a 2 na fase de grupos e a tailandesa Wijittra Jaion (7ª) na semifinal.

“Meu objetivo é ganhar das que estão no topo. Ganhei aqui, mas perdi na decisão, então agora é treinar mais”, concluiu.

Para o coordenador técnico das seleções paralímpicas e técnicos da seleção andante, José Ricardo Rizzone, o resultado até agora na Itália é espetacular.

“O saldo é fantástico, excelente, conseguimos colocar três atletas em finais. Isso mostra uma grande evolução de todos nós, tanto andantes como cadeirantes. Aos poucos vamos alcançando os resultados”.

A competição segue nesta sexta-feira (20) até sábado, com as disputas por equipes.

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