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ENTREVISTA DA SEMANA: Atual técnico da seleção, ídolo Hugo Hoyama colhe frutos do trabalho sem perder a ambição

Por CBTM

01/04/2015 21h20


Ídolo da modalidade fala das perspectivas da equipe até 2016

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 1/4/2015

Falar em tênis de mesa no Brasil é falar de Hugo Hoyama. Multicampeão pela seleção brasileira, o agora técnico da seleção feminina se mostra contente após um ano de 2014 de afirmação, mas não se acomoda com os avanços até aqui e quer mais até os Jogos Olímpicos de 2016.

“É lógico que o objetivo era começamos o ano bem e foi o que aconteceu. As meninas jogaram a Copa do Mundo em Dubai e chegaram pela primeira vez às quartas de final, ficando em quinto lugar. No Latino foram muito bem”, elogiou Hoyama.

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Os resultados após um ano histórico de 2014 eram de certa forma esperados. No ano passado, o Brasil conquistou de forma inédita o título da segunda divisão do Mundial por equipes, no XXX, e consequentemente uma vaga na elite do tênis de mesa.

“Desde 2013, quando entrei na seleção, a gente vem fazendo um trabalho com elas que tem dado os resultados. Nos Jogos Pan-Americanos, que são nosso principal foco no ano, temos grandes chances de pódio com todas as meninas, principalmente nas equipes”, projetou Hugo.

Atualmente, a seleção brasileira permanente conta com Caroline Kumahara, Lin Gui, Jessica Yamada e Ligia Silva – e todas recebem elogios pela sua evolução por parte do comandante.

“A Jessica já está lá fora há muito tempo, jogando em alto nível. A Ligia, apesar de estar aqui no Brasil, tem conseguido bons resultados”, afirmou, antes de comentar sobre as experiências mais recentes no exterior.

Lin Gui terá a oportunidade, no segundo semestre, de disputar uma temporada no Linz, clube austríaco que está na final da Liga dos Campeões, principal competição da Europa.

“Está programado pra ela chegar lá no dia primeiro de agosto. Ela vai jogar na equipe B do clube, que ainda assim é muito forte. Em termos de treinamento, ela vai estar diariamente com grandes jogadoras de diferentes estilos, o que vai ser ótimo pra ela. E pelos resultados recentes, é um dos principais centros do continente”.

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Outra experiência internacional está sendo vivida por Caroline Kumahara, em intercâmbio na Coreia do Sul antes da disputa do Mundial individual, que será disputado na China, no fim de abril.

“Com certeza vai ser muito bom para a Carol. Na Coreia o ritmo é bem puxado, todas as jogadoras têm sequências boas e ela vai poder treinar uma variação maior no seu jogo”, explicou Hoyama.

Em termos de expectativa para o Mundial em solo chinês, o objetivo é fazer com que as comandadas acreditem nas chances que tem em cada partida. Nesse nível, cada conquista é muito válida.

Há cerca de dois anos no comando da equipe, Hugo Hoyama admite que a mudança da mesa para o banco não foi simples. Porém, já adaptado, a vontade de ajudar a seleção só cresce com a aproximação dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

“Eu estou bastante motivado. O começo foi difícil, aquela fase de adaptação de atleta para técnico, mas hoje estou e focado nisso. Houve inclusive um comentário do Jean-René (Mounie, técnico da seleção masculina) no Latino-Americano... ele disse que me vê hoje muito animado de ajudar as meninas. Então estamos nesse ritmo pra que elas cheguem muito preparadas em 2016”, declarou.

 O treinador também comentou o mais recente ranking mundial, divulgado nesta quarta-feira (1º), com a já conhecida vontade de evoluir sempre mais. Gui Lin subiu sete posições e é a 130ª – completam a lista Caroline Kumahara (143ª), Ligia Silva (160ª) e Jessica Yamada (203ª).

“Eu quero uma delas entre as 100 melhores do mundo o mais rápido possível, mas não é fácil, por isso tenho paciência. Mas ao mesmo tempo não posso me contentar com as posições atuais porque sei que elas podem muito mais e espero continuar ajudando elas a atingir esse objetivo”, finalizou.

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