Por CBTM
Há dois anos, brasileira conseguiu o melhor desempenho do país na competição em mais de seis décadas
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 16/4/2015
Caroline Kumahara tinha apenas 17 anos quando disputou o primeiro Campeonato Mundial individual da carreira, em 2013, na capital francesa Paris. A pouca idade, no entanto, não a impediu de alcançar o melhor resultado de uma mesatenista brasileira na competição em mais de seis décadas. Mais madura e experiente, a paulista espera ir além na edição de Suzhou, na China, a partir do próximo domingo (26).
Há dois anos, Carol ocupava a 163ª posição no ranking mundial e, logo na estreia, conseguiu uma importante vitória: 4 a 0 (11/7, 11/6, 11/9 e 11/8) sobre a russa Yana Noskova, que, na época, era a 91ª colocada na lista. O resultado garantiu a brasileira nos 64 avos de final – melhor resultado feminino desde que Lourdes Garcia Torres chegou aos 32 avos, em 1952.
“Joguei bem e consegui uma vitória importante, avançando para uma fase que seria muito difícil. Lembro que soltei meu jogo, sem pensar muito, simplesmente joguei e foi muito bom”, recordou Carol, que teve um grande aprendizado com a experiência em Paris.
“Ganhei mais auto confiança e senti que poderia enfrentar mais jogadoras fortes do que eu pensava, se jogasse concentrada e acreditasse. Foi muito bom poder enfrentar jogadoras de alto nível em um campeonato grande. É muito diferente do que jogar no Circuito Mundial”, completou.
Antes da disputa do Mundial, no qual Carol era a caçula da delegação que ainda tinha Ligia Silva e Jessica Yamada, ela já havia sido campeã latino-americana individual. Em 2014, vieram mais conquistas, como a Copa Latino-Americana e o Mundial por equipes da segunda divisão, garantindo um acesso inédito para a seleção feminina.
Além dos títulos, é notável o crescimento de Carol na mesa, tanto técnico como psicológico. Para ela, as experiências de alto nível mundo afora foram determinantes neste processo.
“De 2013 para cá, sinto que tenho um começo de ponto mais regular. Minha defesa melhorou e estou me afastando menos da mesa. Ganhei muita experiência jogando vários torneios e também em treinamentos no exterior”, declarou.
Mais madura, Carol, atual 143ª colocada do ranking mundial, espera colocar na mesa toda a experiência conquistada a seu favor, mas sem perder a leveza que a fez chegar tão longe quando sua responsabilidade era menor.
“Eu espero jogar solta novamente em Suzhou, desfrutar do campeonato e fazer meu jogo acima de tudo. O resultado vai ser consequência se eu fizer isso bem”, disse.
Além de Carol, a seleção brasileira terá outros seis representantes no Mundial de Suzhou: Lin Gui (130ª) e Ligia Silva (160ª), no feminino, e Gustavo Tsuboi (54º), Hugo Calderano (60º), Cazuo Matsumoto (107º) e Thiago Monteiro (156º).
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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