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Mundial 2015: Veterano ‘afiado’, Thiago Monteiro celebra boa fase e relembra histórias

Por CBTM

23/04/2015 13h56


Mesatenista cearense disputou seu primeiro Mundial em 1999

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 23/4/2015

Cearense de Fortaleza, joga a primeira divisão da Liga Francesa e é o mais experiente da equipe masculina da seleção brasileira, aos 33 anos. Este é Thiago Monteiro, que, em Suzhou, na China, a partir de domingo (26), disputará seu 15º Campeonato Mundial – o nono individual – cheio de lembranças e confiante no bom momento.

“Meu objetivo é avançar o máximo possível. Estou me sentindo muito bem, estou numa fase boa, jogando bem na Liga Francesa. Vou tranquilo, pois o trabalho foi feito, agora é a hora de jogar”, afirmou Thiago, com a simplicidade que é transmitida em poucos minutos de conversa.

A sua trajetória em campeonatos mundiais começou na cidade de Eindhoven, na Holanda, em 1999. Na época, a seleção brasileira ainda não tinha membros fixos e ele teve de conquistar sua vaga na mesa.

“O primeiro sempre marca, até porque na época que eu joguei era uma seletiva, então é uma vaga que você conquista. Tinha toda uma preparação, um objetivo de se classificar”, recordou Monteiro.

Dois anos depois, outra experiência histórica. Thiago disputou o último torneio em que as disputas individuais e por equipes eram reunidas num mesmo evento – em Osaka, no Japão –, e de quebra conseguiu um grande resultado.

“Em 2001 também foi marcante, eu joguei o último Mundial à moda antiga, digamos assim, que durava duas semanas e era tênis de mesa de dia, de tarde e de noite (risos). Também consegui uma boa vitória que me colocou no mapa da modalidade, ganhei do 14º na época e eu tinha só 19 anos”, contou.

Além da ascensão individual, o mesatenista viveu fortes emoções em Doha, no Qatar. Naquela ocasião, em 2004, o Brasil foi campeão da segunda divisão e o cearense foi o responsável por uma vitória dramática no último duelo diante da Eslováquia: 3 a 2, de virada, mesmo placar do confronto entre as equipes.

“Logicamente também há outros (inesquecíveis), como quando subimos de divisão por equipes em 2004. Era só o campeão da segunda que subiria e eu acabei fazendo o ponto que decidiu a última partida. Cada Mundial teve as suas histórias, mas esses me marcaram bastante”, admitiu.

Com tantas competições em um calendário anual, que atualmente inclui sempre um Mundial (um ano por equipes e, no seguinte, um individual), além de etapas de Circuito Mundial, torneios continentais e olímpicos, Thiago deu um pouco da dimensão da competição.

“O Mundial é o campeonato mais difícil do tênis de mesa. Como vale muito, para nós vale mais ganhar dos grandes adversários num Mundial do que numa etapa do Circuito Mundial, por exemplo. É o evento em que você quer sobressair, até para ver se o trabalho está no caminho certo”, explicou, citando também a responsabilidade de representar o país.

“Para nós que somos brasileiros, o objetivo é sempre de conseguir ir um pouco mais longe do que no Mundial anterior, elevar o patamar do tênis de mesa brasileiro. Diferentemente de outros torneios, todos os países chegam muito bem preparados, no ritmo de competição”, apontou.

Se hoje Monteiro é o mais experiente da equipe, em 1999 tinha apenas 17 anos. Curiosamente, ainda mais novo que Hugo Calderano, atual caçula da equipe brasileira. Contudo, ele elogia o atual nível dos jogadores brasileiros e disse não haver problemas de adaptação.

“Quando eu entrei na seleção e era o mais novo, buscava observar com atenção os mais velhos, não só brasileiros, mas também os favoritos para ver como eles agiam em relação ao Mundial. Sempre foi algo natural, mas hoje em dia vejo o Hugo (Calderano) chegando muito experiente e preparado para a competição”.

Contando com a juventude de Calderano (60º no ranking mundial) e o talento de Gustavo Tsuboi (54º) e Cazuo Matsumoto (107º), o Brasil tem um time preparado para dar mais um passo na evolução do tênis de mesa brasileiro, conforme espera Thiago.

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