Notícia

Mundial 2015: Técnicos de peso se completam e são peças cruciais na evolução brasileira

Por CBTM

30/04/2015 03h22


Peter Karlsson, Jean-René Mounie e Hugo Hoyama acompanham a seleção durante a disputa do Mundial

Daniel Leal, em Suhzou (CHN) – 30/4/2015

O Campeonato Mundial 2015, que acontece em Suzhou, na China, ainda não acabou, mas o Brasil já fez história: duas duplas nas oitavas de final pela primeira vez em todos os tempos e retorno às quartas após 61 anos. Mas não foram apenas os atletas que conquistaram estes resultados: uma equipe de técnicos qualificada e versátil vem auxiliando – e muito – a seleção.

Os mesatenistas que estão em solo chinês contam com o francês Jean-René Mounie, a lenda do tênis de mesa brasileiro Hugo Hoyama, que comanda a equipe feminina, e o multicampeão sueco Peter Karlsson. Apesar das diferentes personalidades, o bom ambiente chama a atenção de quem observa o trabalho, que é coordenado pelo francês.

“Isso é fundamental, porque estamos todos aqui com um mesmo objetivo, que é ajudar o Brasil. Não podemos deixar que alguma pessoa se coloque à frente da nossa meta. Não só nós três, como o Lincon (Yasuda), na coordenação, o Paco (Francisco Arado), no Brasil, que faz um trabalho fantástico, entre outros grandes profissionais que trabalham conosco e nos clubes. Hoje, os atletas têm uma boa equipe de trabalho em torno deles”, elogiou Mounie.

Um dos ícones da modalidade no Brasil e recordista de medalhas pan-americanas, Hoyama não se deixa iludir pelos tempos de jogador. Focado na atual função, faz questão de destacar o trabalho de Jean-René.

“Desde que comecei como técnico da seleção feminina, percebi que poderia aprender muito com ele. É um cara maduro, desde muito jovem sempre trabalhou nessa parte. Sei que eu poderia ajudar muito na parte de jogo, mas, em termos de processos e programação, teria de aprender muito, e é o que tem acontecido”, declarou Hoyama, que também elogiou Karlsson.

“Estou muito feliz de estar aqui com o Peter. O cara foi campeão mundial (cinco vezes), pergunto muitas coisas para ele sobre a preparação para se tornar um jogador de ponta. Isso está sendo muito legal para mim”, disse o técnico da seleção feminina.

“Joguei na Suécia em 1996 e ele morava na mesma cidade. Eu o via treinando muito decidido, o treino dele era 100%. Aprendi muito vendo os treinamentos dele”, completou Hoyama.

Jean-René Mounie define Karlsson como “um cara que sabe ganhar” – título justificado pelos títulos mundiais por equipes, em 1989, 1991, 1993 e 2000, e de duplas, em 1991. O sueco retribuiu os elogios e se mostrou muito contente com o profissionalismo e a interação entre os treinadores.

“Estamos dividindo informações, experiências e conhecimento no grupo. Está acontecendo uma cooperação muito interessante. Temos diferentes conhecimentos. Acredito que, juntos, somos muito fortes”, cravou.

Karlsson também avaliou positivamente o nível atual da seleção brasileira e explicou que algumas frustrações podem vir a acontecer, mas devem ser entendidas como parte do trabalho.

“Há um processo constante de desenvolvimento que está acontecendo o tempo todo. Eles já estão em um nível muito alto, então dar o próximo passo é duro. É preciso entender que o caminho não vai apenas para cima. Pode cair um pouco, para depois subir novamente”, explicou, antes de demonstrar satisfação com os brasileiros.

“Todos são caras muito legais. São personalidades diferentes, mas demonstram muito respeito entre si. Está sendo fácil trabalhar com eles”, concluiu.

Jean-René lembrou que as contribuições de Hoyama e Karlsson não se limitam à parte de fora da área de jogo.

“Tanto Peter como Hugo ainda jogam muito bem, então podem realizar o aquecimento com os jogadores e corrigir pequenos detalhes dos atuais atletas, como saque e recepção antes dos jogos”, disse o francês, que ainda  tem outras atribuições.

“A minha responsabilidade é um pouco diferente, pois já trabalho como técnico há muito tempo. Meu trabalho é passar uma visão geral, para jogadores e técnicos, as direções para todos trabalhares juntos. Não deixo de participar ativamente nos jogos e nos treinos, mas também me preocupo com outros fatores. O que mais faço atualmente é analisar o contexto e traçar os caminhos por onde vamos passar para atingir nossos objetivos”, finalizou.

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