Por CBTM
Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Cátia Oliveira levaram medalhas no individual
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 8/5/2015
Após garantirem nesta quinta-feira (7) medalhas individuais no Aberto da Eslovênia, evento fator 40, o mais alto do Circuito Mundial, Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Cátia Oliveira já pensam além. As brasileiras sabem que ainda terão um longo caminho pela frente, mas projetam os próximos passos para brilharem nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Terceira colocada do ranking mundial da Classe 10, Bruna teve o principal resultado até aqui na Eslovênia, ao levar o ouro individual. A brasileira repetiu o desempenho do ano passado, quando também foi campeã.
A competição não contou com as duas primeiras colocadas da lista, mas, ainda assim, foi um importante passo na preparação rumo a 2016.
“Foi mais uma grande conquista. Cada campeonato está mais difícil e equilibrado. As meninas estão evoluindo e também estou conseguindo melhorar. Acredito que temos tudo para brilhar em 2016, estamos no caminho certo”, avaliou Bruna, medalhista de bronze no Mundial do ano passado.
Danielle, sétima melhor do mundo na Classe 9, teve um grande desempenho em Lasko, caindo apenas na decisão para a polonesa Karolina Pek (5ª). A brasileira cresceu no decorrer da competição e saiu otimista, já mirando 2016.
“Fiquei muito feliz pela medalha, é um evento muito difícil. Vim aqui com a expectativa de jogar bem, mas, com o passar dos jogos, isso mudou e consegui buscar essa prata. Esperamos manter ou melhorar na Eslováquia, na próxima semana”, disse Danielle, satisfeita com seu desempenho.
“Estou conseguindo jogar contra todas. Ainda não enfrentei muito as chinesas, mas dá para ver que temos chances de chegar, tanto eu como a Jennyfer, no individual, e com a Bruna, na disputa por equipes”, completou.
Para Cátia, o pódio na Eslovênia foi ainda mais especial. A brasileira, nona colocada no ranking da Classe 2, conquistou sua primeira medalha individual em um evento fator 40 do Circuito Mundial, mesmo praticando a modalidade há apenas dois anos.
“Ainda não estou acreditando. É apenas a minha segunda competição fator 40 pela seleção, com as melhores do mundo, e já consegui uma medalha individual. Estou muito feliz, trabalhando cada vez mais forte. Quero buscar minha vaga nos Jogos Rio 2016”, comemorou Cátia.
Nesta quinta, começaram as disputas por equipes do Aberto da Eslovênia, que irão até sábado (9). A seleção estará representada em nove classes: 1/2, 6/7 e 10, no feminino, e 1, 2, 5, 8, 10 e 11, no masculino.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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