Por CBTM
Cátia Oliveira, Paulo Salmin, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos subiram ao pódio nesta quinta
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 14/5/2015
A seleção brasileira conquistou nesta quinta-feira (14) quatro medalhas – uma prata e três bronzes – nas disputas individuais do Aberto da Eslováquia, evento fator 40, o mais alto do Circuito Mundial paralímpico, realizado na cidade de Bratislava.
Cátia Oliveira (9ª colocada do ranking mundial da Classe 2) mais uma vez se destacou, chegando pela primeira vez à final individual de um evento fator 40. Nas quartas, a brasileira passou pela francesa Genevieve Clot (7ª): 3 sets a 1 (11/9, 8/11, 11/8 e 11/3). A rival nas semis foi a russa Nadejda Pouchpacheva (3ª), superada de virada por 3 a 2, parciais de 10/12, 6/11, 12/10, 12/10 e 11/9.
Na disputa pelo ouro, Cátia lutou diante da francesa Isabelle Lafaye (5ª), mas acabou derrotada por 3 a 0 (14/12, 11/9 e 11/3), ficando com o vice-campeonato. Foi a segunda medalha individual seguida da brasileira, que levou o bronze no Aberto da Eslovênia, há uma semana.
“Estou muito feliz. Coloquei na mesa tudo o que tinha treinado, muito focada. Estou um pouco chateada por perder a final, mas é meu terceiro evento fator 40. Quero muito treinar para chegar ainda mais forte aos próximos campeonatos”, afirmou.
Para o técnico José Ricardo Rizzone, Cátia está no caminho certo para conseguir resultados ainda melhores.
“Ela tem de estar muito feliz e olhar lá para frente, mirando as melhores do mundo, pois pode chegar lá”, elogiou.
Iranildo Espíndola (11º) e Claudiomiro Segatto (11º) caíram nas oitavas de final. O primeiro foi superado pelo eslovaco Ratislav Revucky (16º) na Classe 2 por 3 a 1 (11/6, 9/11, 11/2 e 11/2). O outro, na 5, parou no indonésio Tatok Hardiyanto (22º): revés por 3 a 2 (9/11, 11/6, 7/11, 11/7 e 11/5).
Entre os andantes, Paulo Salmin (16º) alcançou um grande resultado ao levar um inédito bronze em eventos fator 40. Na Classe 7, o brasileiro teve um caminho duro até as semifinais. Nas oitavas, derrotou o argentino Aleksy Kaniuka (54º) em sets diretos (11/2, 11/6 e 11/6). Na sequência, fez 3 a 1 (6/11, 11/9, 11/8 e 11/5) no holandês Jean-Paul Montanus (5º).
“Ganhei do cabeça de chave do meu grupo e nas quartas do holandês Montanus, que foi bronze no último Mundial. Tinha perdido há um mês para ele na Itália, mas conseguimos fechar uma estratégia melhor para buscar essa importante medalha”, afirmou o brasileiro.
Salmin foi derrotado apenas nas semis pelo ucraniano Maksym Nikolenko (1º) por 3 a 0 (11/7, 11/7 e 11/3) – ainda assim, alcançou seu melhor resultado no Circuito Mundial.
As outras duas medalhas vieram na Classe 8/9. Danielle Rauen (7ª) e Jennyfer Parinos (9ª) caíram nas semifinais diante da russa Olga Gorshkaleva (4ª), por 3 a 1 (9/11, 12/10, 11/3 e 11/6), e da alemã Juliane Wolf (4ª na Classe 8), em sets diretos (11/8, 11/8 e 12/10). Assim, ambas levaram o bronze.
A seleção teve ainda um atleta nas quartas de final. Na Classe 8, Luiz Filipe Manara (26º) bateu o tailandês Parinya Keereerut (40º) por 3 a 1 (11/4, 9/11, 12/10 e 11/4) nas oitavas, mas acabou derrotado na sequência pelo ucraniano Viktor Didukh, líder do ranking mundial: 3 a 0 (14/12, 11/9 e 11/5).
Na Classe 9, Diego Moreira (35º) caiu nas oitavas para o francês Cedrik Cabestany (6º) por 3 a 0 (11/2, 11/5 e 11/6). O desempenho foi o mesmo de Carlos Carbinatti (21º) na 10, eliminado pelo espanhol José Ruiz Reyes (6º) por 3 a 2 (9/11, 11/6, 12/10, 9/11 e 11/4).
“Foi uma medalha inédita para o Salmin no fator 40. Em geral, foi um resultado muito bom para todos, com 100% dos atletas avançando para a fase eliminatória. Estamos no caminho certo”, disse o técnico da seleção andante, Paulo Camargo.
Ainda nesta quinta, começam as disputas por equipes do Aberto da Eslováquia, que seguirão até sábado (16).
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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