Por CBTM
Evento individual e de duplas será realizado de quarta-feira a domingo, em Campo Grande
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 22/5/2015
A partir da próxima quarta-feira (27), o Campeonato Brasileiro de tênis de mesa estará de volta à sua “casa”. Pelo oitavo ano, o Rio de Janeiro (RJ) será o palco, tornando-se a cidade que mais vezes recebeu a competição. A primeira edição de 2015, com disputas individuais e de duplas, será realizada até domingo (21), no Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande. O retorno marcará ainda o início de uma série de eventos que promete ajudar a reerguer a modalidade localmente.
Durante cinco dias, o Brasileiro receberá 761 atletas. Os 594 olímpicos estarão distribuídos em 48 categorias, do pré-mirim aos veteranos. Já os 167 paralímpicos preencherão todas as 11 classes, tanto no masculino quanto no feminino.
O Rio voltará a abrigar a competição após cinco anos, quando Gustavo Tsuboi e Ligia Silva se sagraram campeões individuais. Anteriormente, a cidade já havia recebido o evento em 1946, 1948, 1952, 1960, 1978 e 1980. Com a oitava edição, a capital fluminense superará São Paulo (SP) como maior sede do Brasileiro.
Após dominar o cenário do tênis de mesa nacional até os anos 50, o Rio de Janeiro se vê diante de uma oportunidade para retomar o trilho das conquistas. Além de novos projetos liderados pela federação local, a cidade terá três grandes competições que podem alavancar novamente a modalidade: o Brasileiro, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e o seu Evento-Teste, que acontecerá em novembro próximo.
“Durante muito tempo, o Rio foi um dos principais estados do Brasil no tênis de mesa. Eu mesmo já fui vice-campeão brasileiro duas vezes. Houve uma queda, mas, agora, sob a gestão do Pablo (Ribeiro, presidente da Federação do Rio de Janeiro), tem melhorado, com projetos e eventos mensais”, afirmou o presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Azevedo.
Entre as principais iniciativas locais estão o Sacando Para o Futuro, voltado para novos talentos, e a implantação da modalidade em oito Vilas Olímpicas da cidade. Além disso, teve início em março um projeto piloto para detecção permanente de jovens jogadores em todo o estado, como parte do programa Diamantes do Futuro, da CBTM.
Após o Rio 2016, as ações poderão ser potencializadas pela transformação das instalações olímpicas em centros de treinamento permanentes. O tênis de mesa ganhará um espaço de 2 mil² exclusivo para a modalidade.
“A ideia é que seja um centro regional, para toda a América Latina. Do ponto de esportivo, será o maior legado que ficará para a modalidade na cidade. Estamos estudando com a Federação Internacional o melhor aproveitamento para esse espaço, discutindo uma série de ideias. Poderemos fazer treinos mensais das seleções, reunindo diversas categorias”, explicou Alaor, destacando ainda a importância do centro para os atletas da cidade.
“O Rio, com certeza, irá se beneficiar desse legado. Os melhores talentos locais poderão treinar lá”, completou.
Para o dirigente, o Brasileiro será um importante passo neste movimento de resgate do tênis de mesa fluminense.
“Essa sequência de eventos vai estimular o tênis de mesa fluminense. O Rio tem tudo para reviver sua fase áurea. E o Brasileiro faz parte desse processo ressurgimento”, finalizou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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