Por CBTM
Brasileiro destaca crescimento mental e valoriza distância de casa
Daniel Leal e Matheus Quelhas, do Rio de Janeiro (RJ) – 27/5/2015
Atual campeão brasileiro de duplas ao lado de Eric Mancini, Jeff Yamada (ADR Itaim Keiko/São José dos Campos – SP) disputa no Rio de Janeiro (RJ) sua primeira competição de nível nacional após pouco mais de três meses atuando na França. Mas isso não alterou a fala tranquila nem os objetivos do irmão de Jessica Yamada, atleta da seleção.
“Estou sempre tentando dar o melhor de mim”, disse o mesatenista, sobre o retorno às mesas em solo brasileiro, antes de contar um pouco sobre o período em que jogou pelo Saint-Pierre-lès-Elbeuf.
“Foi uma experiencia muito boa, bem diferente de tudo que eu vivi antes. Fiquei 100 dias fora do Brasil, longe de casa, muito frio, tendo que fazer as tarefas domésticas. É assim que a gente passa a valorizar coisas simples, como lavar louça, roupa, cozinhar, porque são tarefas que se somam e o dia é mais puxado”, apontou.
Apesar de morar com a irmã, Jeff jogou por outro clube, na quarta divisão francesa. Os treinos, por sua vez, eram quase sempre juntos, na pequena cidade de Franqueville. Pela primeira vez na carreira, ele teve a responsabilidade de identificar os pontos a serem trabalhados.
“Um coordenador técnico do clube me ajudava nos horários e encontrando parceiros, mas os treinos de fato eu que definia. Por exemplo, se queria um robô para devolver as bolas, tinha que definir qual bola eu queria treinar”, explicou.
Após os meses de experiência internacional, Jeff destaca o desconhecimento dos adversários, muitas vezes até sem nenhum vídeo publicado na internet, como ferramenta de concentração e reação rápida.
“Aqui no Brasil a gente já conhece os jogadores que vai enfrentar, já sabe a bola que eles gostam ou não gostam, o estilo de cada um. Lá não, eu não conhecia ninguém e tinha que me adaptar durante a partida. Valeu muito a pena, foi difícil algumas horas, mas o aprendizado foi grande”, destacou, antes de completar sobre a o sentimento de defender seu clube.
“O que mais evolui é a cabeça, pela experiência de jogar uma partida fora de casa, com pressão, que é uma coisa que não existe muito aqui (no Brasil). Em termos técnicos, é preciso mais tempo para trabalhar os fundamentos”, finalizou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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