Por CBTM
Mesatenistas são parceiros na seleção brasileira
Daniel Leal e Matheus Quelhas, do Rio de Janeiro (RJ) – 29/5/2015
Na final da classe 2 do Campeonato Brasileiro individual e de duplas 2015, pouco importava o campeão. Guilherme Costa (Associação Esportiva Lassalista – AM) venceu Iranildo Espíndola (AABB Brasília/Rizzone – DF) por 3 a 0 (11/5, 11/7 e 11/6), mas foi coberto de elogios pelo adversário, colega de seleção e parceiro de torneios internacionais.
“Eu considero o Guilherme meu pupilo. Ele é um moleque muito esforçado, inteligente, me orgulho muito de ter ele como parceiro. Ganhamos uma medalha inédita na Itália e temos uma sintonia muito grande. Quando chego numa final com ele não sei se fico triste ou contente (risos)”, declarou Iranildo.
O campeão Guilherme, de 23 anos, também não esconde a emoção de enfrentar seu principal mentor no tênis de mesa, que tem o dobro de sua idade e muita bagagem no esporte.
“Olha... (respira fundo) Sem fazer cena, o Iranildo é um cara que eu devo muito. Desde o início da carreira ele me acompanha, acredita no meu potencial e me ensina muito. Em todas as viagens ele me traz um aprendizado, através também da garra e da perseverança dele, que tem 46 anos. Formamos uma equipe muito forte e espero que eu e o ‘velhinho’ possamos conseguir coisas boas para o Brasil em 2016”, projetou Costa.
Há dois meses, eles conquistaram juntos, representando a seleção, a medalha de bronze inédita para o Brasil no Aberto da Itália, torneio fator 40, o mais alto do Circuito Mundial Paralímpico.
“A equipe classe 2 do Brasil é uma equipe fortíssima, estamos mostrando isso com os resultados e queremos coisas ainda maiores aqui no Rio no ano que vem”, declarou Iranildo, demonstrando o mesmo entrosamento da equipe fora da mesa.
Poucos minutos após o título brasileiro, o jovem Guilherme citou a disputa dos Jogos Parapan-Americanos, em agosto, no Canadá. Em caso de título do torneio no qual a equipe brasileira é uma das favoritas, a vaga para as Paralimpíadas do Rio, em 2016, está garantida.
“Ultimamente eu só tenho pensado nisso, realmente não tem outra coisa na minha cabeça. É o meu maior sonho. Passei agora pela Vila Olímpica, que ainda está em obras e me arrepiei todo, cheguei a chorar. Se Deus quiser vai dar tudo certo”, decretou o mesatenista.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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