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ENTREVISTA DA SEMANA: Rumo ao quinto Pan, Thiago Monteiro confia na equipe brasileira

Por CBTM

12/06/2015 20h25


Após grande temporada, cearense tentará aumentar coleção de seis medalhas na competição

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 12/6/2015

Thiago Monteiro sabe bem o que é participar dos Jogos Pan-Americanos: em Toronto, no Canadá, daqui a pouco mais de um mês, o cearense de 33 anos disputará a competição pela quinta vez. Nas edições anteriores, foram seis medalhas, sendo três ouros (equipes, em 2007 e 2011, e duplas masculinas, em 2003), uma prata e dois bronzes. Após uma grande temporada, ele se vê pronto para, ao lado de Gustavo Tsuboi e Hugo Calderano, buscar grandes resultados no Pan. Confira a entrevista:

Como você está se sentindo, a pouco mais de um mês do início das disputas do Pan?
Falta pouco tempo, mas ainda dá para fazer alguns ajustes. Desde que a temporada terminou, estou fazendo minha preparação para chegar bem à semana do Pan. O foco está totalmente nisso, para chegar na minha melhor forma. Estou treinando bem, acho que vou jogar bem.

Depois do encerramento da Liga Francesa, como foi sua rotina de treinos?
Até pelo problema que já tive no punho, treino um pouco menos do que os outros. Esse ritmo que encontrei na temporada caiu como uma luva para mim. Os resultados estão aí. Estou me sentindo bem no dia a dia para treinar e jogar. Não estou mais repetindo alguns erros do passado, quando queria aumentar a carga antes das competições mais importantes. Às vezes, chegava muito cansado, acelerado, sem o ritmo ideal. Hoje, minha programação é bem flexível. Fico atento aos sinais do corpo. Se ele pede um pouco descanso, paro um dia. Se estou bem, forço um pouco mais.

Essa temporada foi bem especial em termos de resultados, vencendo atletas como o sul-coreano Eonrae Cho (44º), o português Marcos Freitas (10º) e os suecos Par Gerell (77º) e Kristian Karlsson (51º). E ainda alcançou as históricas quartas de final de duplas masculinas com o Cazuo no Mundial. Qual sua avaliação desse ano?
Tive alguns momentos muito interessantes. Foi legal em termos de resultados, mas também foi muito importante para mim em termos de evitar lesões, descansar no momento certo. No passado, se eu chegasse cansado dias antes de uma competição, treinava normalmente. Agora, sei dosar melhor. Quem me conhece sabe isso requer de mim uma disciplina enorme, porque sempre gostei de passar muito tempo na mesa. Essa gestão da temporada foi uma vitória muito grande para mim.

Hugo e Tsuboi também fizeram uma grande temporada. Como você vê a equipe para a disputa do Pan?
A força dessa equipe é que temos três atletas de estilos diferentes. E qualquer um dos três pode formar uma dupla competitiva. Contra os principais adversários, dá para escalar de acordo com as necessidades. Temos uma margem de manobra no caso de alguém não estar num dia legal. E sabemos da importância desse Pan para o Brasil. Já estamos com ele na cabeça há muito tempo, pensando nisso. Todos querem ir bem, estão cientes da responsabilidade.

E essa força da equipe também deixa vocês mais confiantes para trazer de volta o ouro individual para o Brasil após 20 anos?
Nos outros Pans, tivemos chances também, tanto que fui bronze e prata já. Tínhamos adversários muito duros também, como os chineses naturalizados, que tinham estilos de jogo bem particulares. Em Toronto, vejo as disputas mais abertas. Essa medalha de ouro tem chances de vir para o Brasil, para um de nós três.

A um ano dos Jogos Olímpicos, vocês terão a oportunidade de entrar em uma vila, conviver com outras modalidades e respirar uma grande competição. Esse aquecimento pode ajudar para o ano que vem?
Eu adoro esses momentos de estar em vila, sentir o Brasil como um todo, com várias modalidades. Cada atleta vive de uma maneira diferente, mas gosto desse clima. Quando vou para a mesa, tento encarar como um torneio normal, porque são os mesmos adversários que encontramos sempre. Procuro abordar a competição de uma forma simples.

Nas quatro edições em que você esteve, há alguma lembrança mais marcante?
Cada Pan é único. No primeiro, tinha 18 anos, passei pela seletiva, era uma competição dura. Foi uma novidade. No segundo, já fui querendo confirmar minha posição, tanto que consegui um bom resultado, cheguei mais maduro. A experiência no Brasil foi incrível, com todos participando. No último, teve a questão de ter me recuperado de uma lesão pouco antes do torneio. E fiz minha parte lá, fui bem nos momentos decisivos. É difícil guardar um momento só.

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