Por CBTM
Amazonense radicada em Santos (SP) brilhou em seu primeiro Pan e subiu ao pódio na disputa por equipes
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 18/6/2015
A multicampeã Ligia Silva ainda dava seus primeiros passos no tênis de mesa profissional quando estreou nos Jogos Pan-Americanos, em 1999. Aos 18 anos, a amazonense radicada em Santos (SP) desembarcou em Winnipeg, no Canadá, empolgada pelo convívio com vários outros astros do esporte brasileiro e não desperdiçou a oportunidade de tirar fotos, construir amizades e, claro, voltar para casa com uma medalha.
“O primeiro Pan a gente nunca esquece. Eu, boba, cheguei na vila sem saber que os Jogos tinham essa grandeza toda. Cheguei e vi muita gente famosa, queria tirar fotos com todo mundo”, contou a atleta de 34 anos, que não poupou esforços para conseguir os registros.
“Esperava os atletas terminarem de almoçar ou até mesmo na porta dos quartos. Admirava muitos brasileiros que estavam lá”, completou.
A busca por fotos e amigos rendeu até um carinhoso apelido a Ligia.
“Até hoje, muitas daquelas pessoas me conhecem como Batatinha. Eu sou muito pequena, né? Ouvia direto: ‘lá vem a Batatinha pedir para tirar foto’ (risos)”, disse.
Com o passar dos dias, os brasileiros foram subindo ao pódio, exibindo suas medalhas e aumentando o desejo da mesatenista de também conquistar a sua.
“Via todo mundo com medalhas. Queria uma também, sabe? Estava mais ansiosa para ganhar uma medalha do que qualquer coisa. Queria tirar fotos, mas também mostrar que tinha ganho minha medalha. Hoje dou risada disso (risos)”, lembrou.
Ligia conseguiu seu objetivo. Ao lado de Eugênia Ferreira e Lyanne Kosaka, levou o bronze na disputa por equipes, conquistando aquela que até hoje é a sua única medalha em Jogos Pan-Americanos.
“Eu queria muito, mas não esperava ganhar uma medalha. Depois que eu ganhei, passei o dia inteiro com ela. E depois alguns vieram pedir para tirar foto. Fiquei toda toda (risos)”, afirmou.
De 10 a 26 de julho, Ligia terá a oportunidade de disputar o Pan pela quinta vez, agora ao lado de Caroline Kumahara e Lin Gui. Atleta mais experiente da seleção feminina, ela não esconde a ansiedade de reviver o clima da competição e reencontrar os amigos de longa data.
“Com o tempo, viramos realidade. Fomos para Jogos Olímpicos com esses atletas, vimos o crescimento de todos. Ainda encontro alguns daquela época na vila. Conversamos, lembramos aqueles tempos. É muito bom”, concluiu.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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