Por CBTM
Brasileira vive uma grande temporada e é uma das apostas da seleção brasileira para os Jogos de Toronto
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 10/7/2015
Lin Gui vive um grande ano: conquistou o inédito título individual latino-americano, assumiu o posto de brasileira melhor posicionada no ranking mundial e acertou com o Linz, clube austríaco vice-campeão europeu na última temporada. Agora, a atleta de 21 anos se diz pronta para participar pela primeira vez os Jogos Pan-Americanos, em Toronto, no Canadá. O evento, que terá as disputas do tênis de mesa de 19 a 25 de julho, é o principal do ano, já que classificará os campeões para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Confira as expectativas de Lin Gui para a competição:
Como você está se sentindo às vésperas do seu primeiro Pan?
LIN GUI: A ansiedade está começando a vir agora. Estou sentindo que está chegando o Pan, tenho tentando treinar cada vez melhor. Todo mundo sabe que isso é normal para um atleta. Sabemos controlar isso para não deixar o nível do treino cair. É um teste para a minha preparação mental.
Estar em contato com várias outras modalidades, com atletas de todo continente, ajuda a criar um clima diferente para a competição?
Sinto essa diferença mesmo. Num Pan ou nos Jogos Olímpicos, a gente se sente ainda mais defendendo o Brasil, não só o tênis de mesa brasileiro. Para mim, é uma motivação maior. Estou muito animada, isso é bem legal.
Vai tentar acompanhar alguma outra modalidade lá em Toronto?
Gosto de futebol e vôlei. A possibilidade de encontrar alguém do vôlei é maior. Depois da nossa participação, se ainda der para ver algo, estarei lá torcendo.
Que avaliação você faz do seu ano até aqui?
O Latino-Americano foi muito importante para mim. Foi a segunda vez que joguei, cheguei à segunda final e fui campeã. Esse título me trouxe muita confiança para poder enfrentar nossos principais adversários. Ainda mais num ano de Pan. Está sendo um ano com muitas coisas novas, para acreditar que estamos no caminho certo.
Como tem sido a relação com as outras meninas na seleção?
Nossa relação é muito tranquila. Somos muito parceiras, brincamos muito fora da mesa. Nos treinos, temos um clima muito bom para simular as condições de jogo. Somos muito amigas, todas se ajudam. A Ligia, sendo a mais experiente, sempre passa coisas novas para nós. Acho que nossa equipe está muito unida, buscando nosso maior objetivo.
O Hugo Hoyama é seu técnico tanto na seleção quanto em São Bernardo. Qual a importância de tê-lo sempre ao seu lado?
Sempre digo que o Hugo é um paizão para mim. É um cara em quem eu confio 100%, sei que posso contar com ele. Ele me passa muita tranquilidade e confiança. Além dos treinos, ele me passa a experiência dele. Ele dá as opiniões dele e me aconselha. É muito importante tê-lo na minha carreira. É muito raro para um atleta encontrar um técnico em que se confie 100%. Espero que ele continue tendo paciência comigo (risos).
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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