Por CBTM
Aos 16 anos, brasileira caiu com a seleção nas quartas por equipes, mas não guardou marcas. ‘Não tinha muita noção de nada (risos)’, conta
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 10/7/2015
Caroline Kumahara tinha apenas 16 anos quando disputou pela primeira os Jogos Pan-Americanos, na edição de 2011, em Guadalajara, no México. De cara, uma dura derrota: eliminação nas quartas de final por equipes, ficando a uma vitória do pódio. O revés poderia ter deixado marcas, mas, curiosamente, foi a juventude que ajudou a brasileira a suportar o golpe e levar importantes lições para o futuro.
“Lembro que não fiquei muito ansiosa com o Pan porque naquela época não tinha muita noção de nada. Ia para Mundial e outras grandes competições com 16 anos, sem ter noção de aonde estava indo (risos). Era nova, não tinha pressão. Estava muito feliz, mas não havia muita responsabilidade sobre mim”, contou.
Carol chegou a Guadalajara como a caçula da equipe que contava ainda com Ligia Silva e Jessica Yamada. A seleção vivia um bom momento e era apontada como forte candidata a conquistar uma medalha. Nas quartas de final, no entanto, acabou superada pela Colômbia por 3 jogos a 1, ficando fora do pódio.
“Quando perdemos nas quartas, valendo a medalha, foi bem triste, principalmente para a Jessica e para a Ligia. Foi criada uma expectativa grande, pois tínhamos chances reais de medalha. Eu estava mais tranquila”, disse Carol, que teve uma reação diferente das companheiras.
“A Ligia desabou depois que perdemos, a Jessica também ficou muito triste. Foi cada uma para um canto, choraram muito. O Lincon (Yasuda, coordenador de seleções) até brinca que caíram duas lágrimas dos meus olhos e eu já estava bem (risos)”, contou.
Mesmo com a derrota, a experiência foi valiosa para a brasileira.
“Eu era mais nova, não tinha tanta noção. Sabia que o Brasil todo estaria ligado no quadro de medalhas, até porque tínhamos chances de ir ao pódio. Mas eu estava lá mais para soltar o braço”, afirmou.
Prestes a disputar o segundo Pan da carreira, a partir do próximo dia 19, em Toronto, no Canadá, Carol se vê em uma posição bem diferente da edição anterior.
“Jogarei melhor e terei mais responsabilidade. Você tenta não pensar, tirar o peso dos ombros, mas é inevitável. Agora, algumas jogadoras vão soltar o braço contra mim, na posição em que eu estava há quatro anos. Terei momentos difíceis, em que precisarei controlar o foco, a calma, o nervosismo. Mas acho que poderemos desfrutar muito, vamos nos divertir jogando”, projetou.
Carol formará a seleção feminina com Lin Gui e Ligia Silva. No masculino, o Brasil será representado por Gustavo Tsuboi, Hugo Calderano e Thiago Monteiro.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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