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ENTREVISTA DA SEMANA: Antes do Pan, Michel Blondel prevê futuro brilhante para a seleção

Por CBTM

14/07/2015 14h42


Consultor internacional da CBTM, treinador francês participou da reta final de preparação para Toronto

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 14/7/2015

O técnico Michel Blondel, consultor internacional que esteve no Rio de Janeiro (RJ) acompanhando a reta final da preparação da seleção brasileira antes dos Jogos Pan-Americanos 2015, em Toronto, não poupou elogios aos nossos mesatenistas – tanto os que representarão o país no Canadá quanto os jovens talentos.

Confira como o francês avalia o trabalho com os brasileiros, que ele realiza há cerca de dois anos:

Como você avalia o nível dos mesatenistas brasileiros?
MICHEL BLONDEL:
Eu acho que há um futuro brilhante para o tênis de mesa brasileiro, com certeza. Hugo Calderano é um jovem, que tem tudo para ser uma estrela. Há também o Gustavo (Tsuboi), número um do Brasil e um ótimo jogador, que ainda vai evoluir muito, porque tem muita vontade e treina muito bem. Além deles, Cazuo (Matsumoto) e Thiago (Monteiro), que ainda podem ser muito perigosos. Vindo mais atrás, há jovens como Eric (Jouti) e Vitor (Ishiy). Por isso eu afirmo que vejo um futuro brilhante pela frente.

Comandando estes jogadores, temos o Jean-René Mounie e o Hugo Hoyama. O que você acha do trabalho que eles estão realizando?
É muito bom que uma ex-estrela do tênis de mesa brasileiro, como Hoyama, se junte à equipe técnica. Para a modalidade, é muito bom, porque ele tem muita experiência, e para ele também é positivo, pois é uma coisa nova e necessita de adaptação. O Jean-René conheço há muitos anos, ele tem muita experiência e uma ótima liderança.

Além deles, que outros elementos estão contribuindo para o crescimento da seleção?
Há também o Paco (Francisco Arado), outro que trabalha como técnico, jogadores e ex-jogadores estrangeiros que estão vindo ajudar, o Mikael Simon (também francês), na preparação física. O Alaor Azevedo, que também é um bom presidente. É uma boa combinação para os Jogos Pan-Americanos e para o futuro da seleção.

Além de Calderano e Tsuboi, que já jogam a Liga Alemã, agora teremos a Lin Gui jogando no Linz (Áustria), um dos principais times da Europa. Qual o impacto destas experiências para eles?
Infelizmente, ainda é bom sair do Brasil para os jogadores, não pelo dinheiro, como é no futebol, mas pela qualidade do jogo. Talvez em alguns anos o nível do Brasil já esteja mais equiparado. Na Alemanha, eles jogam a segunda melhor Liga do mundo, e para Lin Gui será uma ótima experiência. Não será fácil, até pelo inverno da Áustria, mas ela vai evoluir em todos os sentidos, assim como Calderano e Tsuboi estão crescendo.

Bruna Takahashi, que está fazendo uma grande temporada, também participou da preparação da seleção para os Jogos Pan-Americanos. O que achou dela, como futura mesatenista da seleção adulta?
Bruna é uma grande promessa. Aos 15 anos, estar no mesmo nível dos atletas juvenis é realmente uma grande coisa. Não quero ajudar a criar grandes expectativas sobre ela, porque isso sempre é ruim, e também porque o grupo adulto é muito forte. Só o fato de Ligia Silva (34 anos) estar aqui, lutando como todas as outras, é um exemplo para o time.

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