Por CBTM
Matéria especial da ITTF destaca os feitos de Hugo Hoyama pela seleção brasileira em Jogos Pan-Americanos
Da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) – 16/7/2015
A edição 2015 dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, no Canadá, marcará a décima vez que o tênis de mesa faz parte da programação esportiva do evento continental - os jogos começam no próximo domingo (19).
Na primeira edição, em 1979, na cidade de San Juan (Porto Rico), Mariann Domonkos brilhou conquistando todos os títulos: o individual, em duplas (feminina e mistas) e por equipes. A conquista marcou época e foi igualada posteriormente em Caracas (1983), por Insook Bhushan (EUA), e em Mar Del Plata (1995), pelo canadense Geng Lijuan.
Durante sua carreira, Geng Lijuan conquistou seis medalhas, sendo quatro de ouro; Bhushan assegurou dez medalhas, sendo nove de ouro; enquanto Domonkos ainda adicionou uma prata e um bronze em Caracas e Indianapolis (1987).
Os Jogos Pan-Americanos de Indianapolis viram a última aparição de destaque de Mariann Domonkos – por outro lado, também viram a primeira medalha de um adolescente brasileiro que estabeleceria novos recordes.
Surge Hugo Hoyama e surge com estilo: em solo norte-americano, ele uniu forças com Claudio Kano, Carlos Kawai e Fumihiro Takahashi para assegurar a segunda medalha de ouro por equipes do Brasil.
“Eu tinha 18 anos. Estava muito bem preparado para ajudar a equipe brasileira a conquistar a medalha de ouro. Eu não tinha medo nenhum”, refletiu Hoyama.
Duas vezes medalhista em Indianapolis (Hugo também foi vice-campeão nas duplas, com Claudio Kano), Hoyama estabeleceu uma nova marca ao participar de sete edições consecutivas, finalizando em Guadalajara (2011), coletando nada menos do que 15 medalhas.
Admiravelmente em duas ocasiões, o mesatenista fez o hat-trick de medalhas de ouro: a primeira foi em Havana (1991). Além do título com Claudio Kano, Carlos Kawai e Silnei Yuta por equipes, Hoyama começou a parceria vitoriosa com Kano nas duplas e bateu o parceiro para vencer o torneio individual.
Quatro anos depois, em Mar del Plata, ele repetiu a performance. Os mesmo quatro mesatenistas conquistaram o título por equipes, Hoyama e Kano venceram as duplas e na final, Hugo superou mais uma vez Claudio para ser bicampeão. Neste ano, ele ainda foi vice-campeão nas duplas mistas com Livia Kosaka, ficando muito perto de igualar o feito de Mariann Domonkos em 1979.
Em Winnipeg (1999), medalha de bronze por equipes com Thiago Monteiro e Carlos Kawai; antes de outro bronze em Santo Domingo (2003), no individual; e no mesmo ano ser campeão nas duplas com Thiago Monteiro.
Jogando no Rio de Janeiro (2007), Hugo Hoyama venceu o torneio por equips com o mesmo Thiago Monteiro e Gustavo Tsuboi, selando sua nona medalha de ouro em Jogos Pan-Americanos.
“É a minha melhor memória, vencer a medalha de ouro em 2007, no Rio de Janeiro. Meu pai estava lá, ele me deu um forte abraço depois da partida”, recordou Hoyama.
“Aquilo significou que eu me tornei o brasileiro que mais ganhou medalhas de ouro em todos os tempos em Jogos Pan-Americanos”.
A marca foi superada pelo nadador Thiago Pereira, que atualmente tem 12 medalhas de ouro, 18 no total e ainda tem a chance de se tornar o maior medalhista da história da competição. Ele está competindo em Toronto e tem pela frente o recorde do ginasta cubano Erik Lopez, que tem 22 medalhas, sendo 18 de ouro.
Recordes espetaculares que colocaram Hugo Hoyama entre os melhores. Em 2011, na cidade mexicana de Guadalajara, ele aumentou o número de suas medalhas de ouro para 10, totalizando 15. Com Thiago Monteiro e Gustavo Tsuboi, ele concluiu suas participações no degrau mais alto do pódio do torneio por equipes.
“É o evento mais importante do continente Americano. Temos chances reais de medalha”, comenta Hoyama.
A chance de medalha e a chance de mais, já que Thiago Pereira estará competindo em Toronto e tentando ampliar sua lista de conquistas, assim como Hoyama – mas de uma forma diferente. Atualmente, ele é o técnico da seleção feminina, comandando Caroline Kumahara, Lin Gui e Ligia Silva.
Ele já guiou o time brasileiro à subida de divisão no Mundial por equipes (2014), em Tóquio – eles foram campeões da segunda divisão.
Agora, em Toronto, o que espera Hoyama e a seleção – uma medalha “virtualmente” conquistada ou mais? O Brasil tem uma equipe talentosa no Canadá e um técnico experiente, o que pode se mostrar uma boa fórmula.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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