Por CBTM
Brasileiras batem caribenhas e se garantem em decisão inédita em Jogos Pan-Americanos
Daniel Leal, de Toronto (CAN) – 21/7/2015
A seleção feminina derrotou Porto Rico por 3 jogos a 1 nas semifinais por equipes dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. As brasileiras avançaram, pela primeira vez na história, à final na competição contra os Estados Unidos. Confira como foi set a set:
LIN GUI 2 X 3 ADRIANA DÍAZ (11/7, 9/11, 7/11, 11/4 e 11/13)
Lin Gui impôs seu jogo desde o início e abriu 3 a 0 no início do primeiro do set. Adriana cresceu na partida e chegou a encostar em 7/5, mas a brasileira soube controlar a partida para fechar a primeira parcial em 11/7.
No segundo set, foi a o porto-riquenha quem começou melhor, fazendo 2/0. A brasileira empatou e, a partir daí, as duas passaram a se alternar na liderança. Na reta final, Adriana teve mais regularidade e levou por 11/9.
Lin Gui chegou a abrir 3/1 na terceira parcial, mas permitiu a reação da adversária. A porto-riquenha virou para 4/3 e não perdeu mais a liderança, fechando em 11/7.
A brasileira voltou melhor para o quarto set e, após um início equilibrado, chegou a 5/2. Precisa nos ataques, Lin Gui administrou a vantagem até 7/4, quando não deixou mais a rival pontuar. Com um belo forehand, venceu a parcial por 11/4.
Embalada, Lin Gui passou a pressionar ainda mais Adriana no último set. Sem errar, fez 5/1 e levou o técnico adversário a pedir tempo. A porto-riquenha diminuiu para 5/4 – desta vez, foi Hugo Hoyama quem parou o jogo. A pausa funcionou: a brasileira retomou o controle e chegou a abrir 10/5. No entanto, a rival buscou uma incrível reação, empatou em 10/10 e acabou vencendo por 13/11.
CAROLINE KUMAHARA 3 X 1 MELANIE DÍAZ (11/6, 5/11, 11/9 e 11/7)
Carol esteve melhor desde o início da partida, controlando bem o jogo. Agressiva, abriu 5/3 e passou a aumentar a vantagem, explorando os erros da adversária. No fim, vitória por 11/6.
Melanie voltou melhor e equilibrou a partida. Logo no início do segundo set, abriu 3/1 e não perdeu mais a liderança. A porto-riquenha contou com alguns erros da brasileira para fechar em 11/5.
Melanie seguiu melhor na terceira parcial e assumiu a ponta em 2/1. A brasileira não deixou a rival abrir vantagem e virou o placar (7/6). Contando com dois erros da porto-riquenha, Carol levou o set: 11/9.
A brasileira saiu atrás (0/2) na quarta parcial, mas logo se reencontrou na mesa, empatando em 2/2. A brasileira cresceu no jogo, assumiu a liderança e não deixou a rival se aproximar: vitória por 11/7, igualando no confronto.
LIN GUI/LIGIA SILVA 3 X 0 CARELYN CORDERO/MELANIE DÍAZ (11/8, 11/8 e 11/5)
As brasileiras começaram bem a partida e abriram 2/0. As porto-riquenhas chegaram a empatar em 7/7, mas logo Lin Gui e Ligia reagiram: abriram 10/7 e acabaram fechando em 11/8.
Empurradas pela vitória no primeiro set, as brasileiras seguiram bem e, de cara, fizeram 4/0. A vantagem foi administrada até a metade da parcial, quando as rivais cresceram e igualaram em 8/8. Ligia e Lin Gui, no entanto, retomaram o domínio, pontuaram três vezes em sequência e venceram por 11/8.
As brasileiras aproveitaram o bom momento e abriram 4/1 no terceiro set. O técnico rival parou o jogo e até viu suas comandadas esboçarem uma reação, encostando em 4/3. No entanto, as brasileiras voltaram a se impor e fecharam em 11/5.
CAROLINE KUMAHARA 3 X 0 CARELYN CORDERO (11/8, 11/9 e 14/12)
Carelyn saiu na frente no primeiro set, mas foi só: Carol logo assumiu o controle da partida e não deixou mais a rival tomar a liderança. As duas chegaram a empatar em 8/8, mas a brasileira forçou três erros seguidos da porto-riquenha para vencer por 11/8.
A partida ganhou equilíbrio na segunda parcial. As duas se alternaram na liderança até a metade do set, quando Carol fez 5/4. A partir daí, não perdeu mais a ponta. Com um belo ataque na primeira bola e um erro da adversária, fechou em 11/9.
No terceiro set, o jogo ficou ainda mais disputado. Nenhuma das duas atletas abriu mais um ponto de diferença até Carelyn fazer 10/8. Carol reagiu, empatou em 10/10 e foi em busca da virada, que só veio em 14/12. Festa brasileira, pela primeira vez na final feminina por equipes!
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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