Notícia

Pan 2015: De volta ao pódio após 16 anos, Ligia Silva destaca investimento e nova realidade

Por CBTM

23/07/2015 20h07


Brasileira era a única da atual seleção feminina que já havia conquistado uma medalha nos Jogos, em Winnipeg/1999

Daniel Leal, de Toronto (CAN) – 23/7/2015

Ao conquistar a prata por equipes, Ligia Silva reviveu na terça-feira (21) o sentimento de subir ao pódio nos Jogos Pan-Americanos. Apesar de a emoção experimentada em Toronto, no Canadá, ter sido próxima daquela de 16 anos atrás, a realidade vivida pela mesatenista é outra. Com mais apoio e estrutura, a amazonense radicada em Santos (SP) comemora a chance de trabalhar com tranquilidade e poder sonhar com resultados cada vez melhores.

Na também canadense Winnipeg, em 1999, Ligia levou o bronze por equipes. Na época, havia se mudado há cerca de um ano para a Baixada Santista. Apesar dos ganhos de estrutura que teve ao deixar Manaus (AM), a realidade daquela ocasião era bem distante da vivida hoje.

“Em 1999, eu tinha 18 anos, não entendia a grandeza de participar de um Pan. Hoje, por exemplo, olho para o banco e vejo um cara como o Hugo Hoyama. Há muito apoio da confederação, do Ministério do Esporte, do COB. Podemos treinar tranquilas”, disse.

Segundo Ligia, uma situação como a atual, com presença em eventos internacionais, intercâmbios em grandes potências mundiais da modalidade e uma forte equipe multidisciplinar, era muito distante.

Nesta quarta (22), por exemplo, a brasileira teve uma das experiências que ainda não eram possíveis em 1999. Durante seus jogos na chave de simples, seu técnico foi o sueco Peter Karlsson, pentacampeão mundial que atua como consultor internacional da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).

“Em 1999, não dava para imaginar isso. O investimento é tudo. Agora, vamos para os eventos internacionais, sabemos que podemos disputar o Circuito Mundial. E ainda temos esse intercâmbio que o tênis de mesa precisa sempre, como os treinos que fizemos na China e no Japão”, afirmou Ligia, destacando ainda a necessidade de desenvolvimento para que o país não perca sua soberania continental.

“Não podemos ficar só na América Latina. Temos de vir cada vez mais fortes, pois o continente está crescendo muito”, completou.

À parte do desenvolvimento estrutural da modalidade, Ligia lembrou outro aspecto que foi um diferencial em Toronto em relação a Winnipeg: a união da equipe.

“Sempre falo: hoje, cada uma aqui sabe o objetivo da equipe. Quando vamos para a mesa, sabemos o que a equipe toda quer, nos unimos na hora certa. Se queremos buscar uma medalha, vamos atrás dela”, concluiu.

Além de Ligia, outros cinco atletas da seleção iniciaram nesta quarta as disputas individuais do Pan de Toronto: Lin Gui, Caroline Kumahara, Gustavo Tsuboi, Hugo Calderano e Thiago Monteiro. Eles já garantiram duas medalhas para o país na competição: a prata feminina e o ouro masculino por equipes.

A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.

Siga a CBTM nas redes sociais:

FACEBOOK: www.facebook.com/TMBrasil
TWITTER: www.twitter.com/cbtm_tm
INSTAGRAM: @cbtenisdemesa

iDigo | Assessoria de comunicação CBTM
imprensa@cbtm.org.br

Confederação Filiada

Parceiro Oficial

Jogo Limpo

Patrocinadores

Apoiadores

Eventos
Calendário
Área de Filiados
Desenvolvimento
Universidade do Tênis de Mesa
Escolas de Treinadores
Escolas de Árbitros e Oficiais
Escola de Gestão
Certificações




Vamos conversar?