Por CBTM
Dartfish tem ajudado treinadores no estudo estatístico dos potenciais adversários
Daniel Leal, de Toronto (CAN) – 24/7/2015
A tecnologia tem sido um importante aliado no ótimo desempenho das seleções brasileiras até aqui nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. A comissão técnica embarcou reforçada do Dartfish, sistema de vídeo análise que tem sido fundamental na avaliação estatísticas dos adversários na competição.
Os treinadores já filmavam os jogos dos potenciais rivais para estudo. Agora, contam com um aplicativo do Dartfish que permite o registro de uma série de dados estatísticos, como os locais de saque e recepção. A ferramenta gera um relatório que é analisado antes de cada partida.
“Isso, somado aos vídeos e ao olho dos técnicos, permite uma visão completa dos jogos dos adversários. Os treinadores pedem alguns dados específicos de cada jogador, que conseguimos gerar com o Dartfish”, explicou o coordenador técnico de seleções, Lincon Yasuda.
“Já conhecemos muito bem os adversários, mas, algumas vezes, temos uma visão subjetiva, um feeling em relação a eles. Com o vídeo e as estatísticas, você vai ter um resultado que corresponde à verdade. Então, posso pedir uma análise de determinado ponto fraco de um rival. Isso vai confirmar minha ideia ou fazer com que eu pense de uma forma diferente”, completou o técnico da seleção masculina, Jean-René Mounie.
Um exemplo prático do auxílio da ferramenta no Pan foi a análise das chinesas naturalizadas norte-americanas Zheng Jiaqi e Wu Yue. Apesar do alto nível de ambas, elas não costumam participar dos eventos internacionais – não à toa, sequer figuram atualmente no ranking mundial.
“A Zheng Jiaqi tem nível para estar entre as 50 do mundo. Temos apenas de ter critério no uso da ferramenta. Se por exemplo, avaliarmos uma atleta contra outra de nível muito mais baixo, podemos chegar a conclusões que não correspondem à verdade”, disse Mounie.
Durante a reta final de preparação para o Pan, nos treinamentos realizados em São Caetano do Sul (SP) e no Rio de Janeiro (RJ), outros recursos do Dartfish foram utilizados. Principalmente, a ferramenta para registro e análise dos movimentos dos atletas em câmera lenta.
“Facilita muito a compreensão do atleta em relação ao que precisa ser corrigido. Antes, apenas na conversa, havia situações em que eles não conseguiam entender imediatamente o erro. Agora, vendo em tempo real no monitor, ganhamos agilidade”, disse Lincon.
As seleções brasileiras já conquistaram duas medalhas por equipes em Toronto: ouro no masculino e prata no feminino. Até sábado (25), Gustavo Tsuboi, Hugo Calderano, Thiago Monteiro, Lin Gui, Caroline Kumahara e Ligia Silva disputam os torneios individuais.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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