Por CBTM
Curitibano ‘comemorou’ Dia dos Pais e aniversário de casamento no dia da decisão em Toronto
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 10/8/2015
Apesar da experiência em subir ao topo do pódio nas duas últimas edições do Jogos Parapan-Americanos, Claudiomiro Segatto viveu uma experiência diferente nesta segunda-feira (9). A conquista do tricampeonato individual da Classe 5 teve um sabor especial para o paranaense. O motivo? Ter garantido seu lugar nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
“Para mim, esse foi o principal evento da minha vida. Já estive em duas Paralimpíadas, fui campeão de dois Jogos Parapan-Americanos, mas poder me classificar para jogar em casa, contar com a minha família e os meus amigos torcendo e toda a torcida brasileira, vai ser show de bola”, afirmou o campeão.
Além da vitória na mesa, Claudiomiro (16º no ranking mundial da Classe 5) comemora a própria oportunidade de estar nos Parapan de Toronto. Após um tempo afastado da seleção por questões familiares, ele também fez questão de agradecer ao comando técnico da seleção.
“Eu fui para Brasília fazer parte da seleção permanente e levei minha família. Mas a minha filha tem problemas respiratórios e não se adaptou ao clima da cidade, então tive que voltar. No começo do ano, eles me deram uma nova oportunidade de fazer parte (da seleção) de uma outra forma, treinando na minha cidade. Estou muito feliz por isso e minha forma de agradecer é essa. Consegui retribuir em grande estilo”, revelou Segatto, que atualmente mora em Curitiba.
A campanha no Canadá foi impecável, começando com duas vitórias na fase de grupos, diante do local Muhammad Mudassar (3 a 0) e do argentino Elias Romero (3 a 1). Na sequência, mais dois triunfos sobre “hermanos” – Daniel Rodríguez na semifinal, por 3 a 1, e Mauro Depergola na decisão, por 3 a 0, parciais de 11/7, 11/6 e 11/4.
“Eu entrei com uma estratégia pronta, porque ele é um atacante nato. Então, o meu objetivo era neutralizar o ataque dele e deu certo. Puxei o jogo para baixo, não deixei ele abrir muito e, mesmo nos momentos em que ele abriu, eu consegui contra-atacar”, analisou o mesatenista.
E como se não bastasse toda a grandeza da conquista, um ingrediente tornou a medalha de ouro ainda mais especial: uma mensagem da filha no apagar das luzes do Dia dos Pais e o aniversário de casamento com a esposa Tatyane.
“Ela (filha) me mandou uma mensagem já de madrugada e acabei até chorando quando li. Além disso, hoje também é uma data muito especial pra mim: 14 anos de casado. Quero dedicar essa medalha para minha esposa, que já está me aguentando a esse tempo todo, e agora vou buscar outro ouro para a minha baixinha”, disse o curitibano.
Sobre a participação brasileira no Rio de Janeiro, no ano que vem, Claudiomiro não titubeou: acredita que a seleção tem tudo para fazer história diante da torcida em casa.
“Eu vou dar o meu máximo para chegar no auge, na minha melhor forma. E se não for uma medalha, que seja fazer o meu melhor, mas eu sei que o tênis de mesa paralímpico brasileiro vai trazer uma medalha. Se não for minha, vai ser de algum dos companheiros”, finalizou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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