Por CBTM
Mesatenistas brasileiros fizeram grande final, decidida em cinco sets, e projetam grande futuro em equipe
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 10/8/2015
Após a prata no México, há quatro anos, Paulo Salmin foi o campeão individual na Classe 7, superando o compatriota Israel Stroh em uma decisão marcada pelo equilíbrio: 3 a 2, parciais de 6/11, 13/11, 8/11, 11/5 e 11/5. Os finalistas também formam uma forte equipe para a sequência da competição e também para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.
“Essa medalha veio coroar principalmente o trabalho. Esses torneios na Europa serviram de preparação para o dia de hoje tudo que aconteceu hoje aqui. Conseguimos fazer a dobradinha, eu e Israel, e um jogo duríssimo na final, decidido no detalhe”, exaltou o mesatenista, lembrando da longa preparação planejada pela seleção brasileira.
O medalhista de prata, Israel Stroh, também lembrou da bela partida disputada em Toronto e valorizou o vice-campeonato em sua primeira participação em Jogos Parapan-Americanos.
“Vai demorar um pouco para digerir (a derrota), mas reconheço os méritos do bom jogo que o Paulinho fez, foi uma vitória merecida. Eu fiquei dois meses sem poder treinar, então tinha um desejo muito grande de conseguir o ouro, mas essa prata também tem valor dela e foi bastante trabalhosa”, comemorou o santista.
Ainda sobre o trabalho realizado pela seleção brasileira, Paulo destacou os resultados obtidos nesta competição demonstram o aumento de nível técnico, em decorrência de toda a programação de treinamentos.
“(O resultado) Mostra potência, mostra que o Brasil está fazendo um trabalho diferente, estamos saindo na frente e os resultados estão saindo”, declarou Salmin, com discurso endossado pelo vice-campeão Israel.
“Eu e Paulinho, quando descemos a classe 7, podemos dizer que temos chances muito boas de ter sucesso, não só no continente, como (enfrentar) os europeus e os asiáticos. Acreditamos que temos força para isso”, reforçou Stroh.
O brilho dos colegas de seleção e de treinos diários, em Piracicaba (SP), foi mais um ponto de destaque, segundo Salmin.
“Todos nós da seleção permanente, eu, (Carlos) Carbinatti e (Luiz Felipe) Manara, ganhamos. Então isso aí é fruto de um trabalho, principalmente, e agora é já pensar na próxima competição e ainda mais no Rio 2016, o ano não acaba (aqui)”.
O jovem de 21 anos admitiu também que a alta carga de treinamentos empregados é grande – mas que hoje pode apontar claramente os frutos do trabalho.
“No dia a dia em Piracicaba às vezes a gente se questiona, porque a gente faz muito para isso, trabalha muito, treina seis horas por dia, de segunda a sábado. Passamos por várias coisas com a família longe, e isso aqui (título) é tirar uma carreta das costas, é a coroação do trabalho mesmo e de tudo que a gente passou pra chegar aqui”, afirmou.
E após assegurar a vaga nos Jogos Paralímpicos do Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), em 2016,Paulo Salmin projeta um crescimento prolongado na carreira.
“Jogar com o coração na raquete é difícil, ter que ganhar as partidas para classificar (para os Jogos). Então agora, já tendo essa vaga garantida, é pensar no melhor grupo para as Paralimpíadas e crescer no ranking mundial, aproveitar isso“, cobrou o paulista.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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