Por CBTM
Mesatenistas da classe 9 conquistaram a medalha de bronze em suas estreias nos Jogos Parapan-Americanos
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 11/8/2015
Estreantes em Jogos Parapan-Americanos, no Canadá, Erick Higa e Diego Moreira ajudaram a fazer história conquistando duas medalhas de bronze no torneio individual da classe 9. Após um bom desempenho na mesa, eles pretendem voltar para alçar vôos ainda mais altos.
Em Toronto, a seleção brasileira superou as 22 medalhas conquistadas há quatro anos, nos últimos Jogos Parapan-Americanos, em Guadalajara, chegando a 24 somente nas disputas individuais. Erick, que completou 20 anos durante a competição, não escondeu a satisfação com o desempenho.
“Isso daqui foi uma experiência muito boa, conseguimos levar uma medalha e defender o Brasil. Esse torneio é muito grande, muito importante, e acredito que isso (bronze) também é um incentivo pra gente não desistir e seguir batalhando. Nós sabemos que estamos chegando lá”, resumiu o jovem mesatenista.
Mais experiente, aos 28 anos, Diego Moreira teve uma trajetória diferente na modalidade. Após anos afastado, terminou a faculdade de Comunicação e estava em um emprego estável, mas ainda assim decidiu voltar a se dedicar ao tênis de mesa, no fim de 2013.
Menos de dois anos depois, ele já colhe os frutos de toda a preparação com a seleção brasileira permanente, em Piracicaba (SP), e projeta um futuro ainda mais promissor para a equipe da classe 9.
“Nós sabemos que a nossa classe é muito disputada, além dos dois atletas que ficaram na nossa frente, temos outros fortes, então pelo nível é um resultado que pode ser considerado bom”, analisou Moreira, antes de destacar o desempenho na mesa.
“Poderíamos ter ido mais longe, mas o balanço é positivo. Saber que o nível de jogo apresentado foi bom é muito importante”, concluiu Diego.
Pela fase de grupos, Moreira enfrentou o vice-campeão Ariff Vasquez (MEX) e fez um duelo equilibrado, decidido no quinto set a favor do mexicano. Ele ainda disputa o torneio por equipes classe 9-10, formando a equipe brasileira ao lado de Carlos Carbinatti e Claudio Massad.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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