Por CBTM
Amazonense garantiu o título por equipes da Classe 1/2 derrotando seu algoz nos Jogos de Guadalajara, há quatro anos
Daniel Leal, em Toronto (CAN) – 12/8/2015
Quando foi à mesa nesta quarta-feira (12) podendo garantir o ouro por equipes da Classe 1/2 dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, Guilherme Costa sabia que tinha um adversário além do cubano Yunier Fernández: a própria mente. Quatro anos antes, o amazonense havia perdido o bronze individual justamente para o caribenho. Agora, diante dele estava a chance de devolver a derrota e provar a si mesmo do que é capaz. E conseguiu: vitória por 3 sets a 1 e título para o Brasil.
Em Guadalajara, no México, Guilherme despontava como um dos principais nomes da sua classe. Ele e Fernández se encontraram já na fase de grupos, com triunfo do cubano. O amazonense, no entanto, não se abateu com o revés e, vitória após vitória, chegou às semifinais.
Após ser eliminado pelo experiente compatriota Ronaldo Souza, Guilherme encontrou novamente Fernández pela frente, agora na briga pelo bronze. Disposto a realizar o sonho de conquistar uma medalha logo em seu primeiro Parapan, o brasileiro lutou até o fim, mas acabou superado novamente pelo rival.
“Só eu sei o que passei lá. Quando acabou, fui sozinho para o banheiro chorar, pois sabia que não participaria da equipe e voltaria para casa sem uma medalha. Isso me doeu muito. Vencer essa frustração depois de quatro anos é uma vitória sobre mim mesmo. Mostrei para mim do que sou capaz e que o trabalho de todos está dando frutos”, disse, emocionado, após o pódio.
Guilherme teve um grande desempenho no Parapan. Nas disputas individuais da Classe 2, levou o bronze. As únicas duas derrotas que sofreu foram para os companheiros de seleção Iranildo Espíndola e Ronaldo Souza, ouro e prata, respectivamente.
Como apenas o campeão garantiu vaga nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o brasileiro seguirá na busca pela sua vaga.
“Vamos viajar agora no segundo semestre para tentar ganhar pontos e garantir a classificação pelo ranking. Também tem a possibilidade de um convite, para fazer a equipe com meu companheirão Iranildo. Sei que vai dar certo”, afirmou, confiante.
Após os bons resultados em Toronto, Guilherme mira feitos históricos no ano que vem.
“Até 2016, vou respirar só tênis de mesa. Não sei se vai dar para buscar uma medalha paralímpica, mas esse é o pensamento, mesmo com uma competição de alto nível. Quero voltar de lá com o sentimento de dever cumprido”, disse.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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