Notícia

Parapan 2015: Campeões por equipes da Classe 9/10 celebram força mental após o título

Por CBTM

13/08/2015 20h05


Sobrou emoção na semifinal contra o México e na decisão diante dos Estados Unidos - no fim, melhor para o Brasil

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 13/8/2015

Não vai faltar história para contar após a participação brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá. A equipe quebrou o recorde de ouros e medalhas em uma só edição  - foram 15 títulos, totalizando 31 medalhas. E no torneio Classe 9/10 por equipes, uma das conquistas mais eletrizantes da campanha brasileira, o psicológico brasileiro não deixou o título escapar.

“O Leibovitz é sétimo do mundo (classe 9), nunca tinha ganhado dele e ganhei hoje, mas com tranquilidade, sem afobação. Isso é que eu acho que é o mais importante, fazer a leitura do jogo”.

A análise feita por Carlos Carbinatti – campeão individual da classe 10 -, sobre a partida que deu o título à equipe formada também por Claudio Massad (prata na 10) e Diego Moreira (bronze na 9), é clara: a força mental da seleção brasileira fez a diferença na conquista.

O início da campanha foi perfeito: duas vitórias por 2 partidas a 0, sobre Chile e Colômbia. Como era cabeça de chave 1, a seleção avançou direto para as semifinais, onde aguardou o vencedor entre México e Argentina. Após a vitória sobre os ‘hermanos’, os mexicanos fariam o duelo mais equilibrado da competição com o Brasil.

Na partida inicial, a dupla formada por Ariff Vazquez e Rene Dominguez superou Massad e Carbinatti com uma vitória por 3 a 0, mas em 36 minutos – parciais de 17/15, 12/10 e 18/16. Na sequência, Carlos superou Vazquez por 3 a 0 (11/3, 11/0 e 11/5) e coube a Claudio selar a passagem para a final, derrotando Dominguez por 3 a 1 (11/6, 1/6, 10/12, 14/12).

A emoção se repetiria na final. Nas duplas, Carbinatti/Massad fizeram um grande duelo contra Chui Lim Ming/Tahl Leibovitz, vencendo por 3 a 1 (11/4, 10/12, 11/7 e 12/10). Na partida que poderia assegurar o título, Carbinatti começou perdendo por 2 sets a 0, mas conseguiu a virada e bateu Leibovitz por 3 a 2 (4/11, 8/11, 11/8, 11/9 e 11/4).

“Eu não jogava com ele há seis anos, então estava por fora do estilo de jogo. Nos dois primeiros sets não me acostumei, mas nos três seguintes consegui receber bem o serviço, angular bem o bloqueio e deu certo”, completou Carbinatti, ainda sobre a partida derradeira.

Em sua primeira edição de Jogos Parapan-Americanos, Massad não escondeu a satisfação pelo título por equipes.

“O sentimento é de missão cumprida. A gente tinha um trabalho árduo pra ser feito. Acho que é merecimento: merecemos estar vivendo esse momento, é muito trabalho, muita dedicação e graças a Deus a gente conseguiu conquistar esse ouro”, afirmou, após a decisão.

Assim como o companheiro de equipe, Massad também chamou a atenção para a frieza da seleção durante o torneio, elogiando os competidores em Toronto.

“Todo mundo aqui é treinado técnica, física e taticamente, o que faz a diferença é o mental. Na hora que está tudo errado você tem que arrumar alguma solução. O mental é realmente o que faz toda a diferença em qualquer esporte de alto rendimento e realmente foi decisivo para a nossa conquista”, afirmou Claudio.

Curiosamente, os paulistas se enfrentaram na final individual da classe 10, vencida por Carbinatti no início da semana. Agora, com duas medalhas de ouro na bagagem, o bicampeão lembrou de todo o trabalho de preparação elaborado pela comissão técnica.

“O que eu resumo após esses dois ouros é que o trabalho foi bem feito, e foi bem feito para a equipe inteira. Tenho que agradecer muito ao Paulo Camargo, porque ele que moldou a gente para fazer parte do projeto e estar aqui, buscar o resultado, conseguir a vaga para o Rio e jogar de igual pra igual com jogadores de alto nível”, agradeceu Carbinatti.

E se não garantiu sua vaga nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, Claudio Massad ganhou um fôlego extra com o título por equipes em Toronto e segue na luta por uma melhor posição no ranking para tentar uma vaga.

“Agora é pensar em coisas maiores. Vou jogar alguns torneios internacionais esse ano para tentar a classificação para o Rio no ano que vem. É difícil, mas enquanto eu tiver força, vou batalhar por isso”, decretou.

A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.

Siga a CBTM nas redes sociais:

FACEBOOK: www.facebook.com/TMBrasil
TWITTER: www.twitter.com/cbtm_tm
INSTAGRAM: @cbtenisdemesa

iDigo | Assessoria de comunicação CBTM
imprensa@cbtm.org.br

Confederação Filiada

Parceiro Oficial

Jogo Limpo

Patrocinadores

Apoiadores

Eventos
Calendário
Área de Filiados
Desenvolvimento
Universidade do Tênis de Mesa
Escolas de Treinadores
Escolas de Árbitros e Oficiais
Escola de Gestão
Certificações




Vamos conversar?