Por CBTM
Luiz Filipe Manara, Paulo Salmin e Israel Stroh tiveram de enfrentar a torcida canadense na final por equipes
Daniel Leal, em Toronto (CAN) – 13/8/2015
Ao enfrentarem a pressão da torcida local na final por equipes da Classe 6/8 dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, Luiz Filipe Manara, Paulo Salmin e Israel Stroh experimentaram o que poderão ter a favor no ano que vem, durante os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Confiante no calor da torcida brasileira, o trio aposta na força da arquibancada para brilhar em casa.
Na decisão do título por equipes, nesta quinta-feira (13), Manara, Salmin e Israel derrotaram os canadenses Ian Kent e Masoud Mojtahed por 2 jogos a 0, em um duelo marcado pelo equilíbrio. Os atletas da casa usaram sua experiência para aquecer a torcida, mas não abalaram os brasileiros.
“A torcida interfere mesmo. O Ian Kent é um jogador mais velho, experiente, então consegue se aproveitar desses fatores fora da mesa, já que ele não tem o físico tão bom quanto o nosso. Ele usa muito bem isso e é perigoso. Às vezes, por uma bobeira você perde o jogo e pode perder o campeonato. Mas completamos nossos objetivos e agora é só comemorar”, afirmou Salmin.
Manara saiu impressionado com a participação da torcida. Em sua primeira participação no Parapan, o paulista se mostrou animado para ver uma festa ainda maior durante os Jogos do Rio. Ele e Salmin, por terem conquistado os ouros individuais nas Classes 8 e 7, respectivamente, já garantiram suas vagas na competição do ano que vem.
“Dá um gostinho, sim, de 2016. Eu nunca me incomodei em jogar com torcida contra, acho que dá uma emoção e valoriza o espetáculo. Quando jogamos com tanta torcida assim, é gostoso, você se sente valorizado”, disse.
Em Toronto, Manara contou com um apoio especial na arquibancada, dos pais e do irmão, que abraçaram a seleção e fizeram barulho em todos os jogos em que estiveram presentes.
“É claro, quando você tem a torcida ao seu favor, não tem nem comparação. Se meu pai, minha mãe, meu irmão e o pessoal da seleção já estavam fazendo aquela gritaria, imagina com ginásio lotado. Vamos pra cima dos gringos e eles que nos segurem (risos)”, avisou.
Se o incentivo da arquibancada era limitado, Salmin compensou na mesa, levantando o companheiro de seleção, principalmente nas duplas.
“Quero agradecer muito ao Paulinho, que me trouxe muito na dupla. Eu não estava muito bem e ele veio jogando junto. Ganhando ou perdendo, estamos juntos. Então, acho que isso mostra a união e esse é o caminho para chegar tentarmos um resultado surpreendente em 2016”, disse Manara.
Segundo Salmin, a cabeça da seleção se volta de imediato para os Jogos Paralímpicos.
“Estamos nos preparando para esse momento. Até agora, o que fizemos foi pra podermos nos garantir no Rio. Agora, a partir do primeiro dia de treino lá em Piracicaba (SP), pensaremos exclusivamente nisso. Esperamos conseguir usar todos os fatores no nosso jogo, inclusive os que estão fora mesa, como a torcida”, concluiu.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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