Por CBTM
Andrew Parsons destacou importância da modalidade nas metas da entidade par aos Jogos de Toronto
Daniel Leal, em Toronto (CAN) – 14/8/2015
O desempenho da seleção brasileira de tênis de mesa no Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, foi aprovado pelo presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons. Segundo o dirigente, a modalidade tem papel determinante nas metas do país para o evento continental.
“O tênis de mesa é um esporte fundamental para as aspirações do Comitê Paralímpico Brasileiro no que diz respeito à meta de ser primeiro lugar geral aqui em Toronto, como foi em Guadalajara”, afirmou Parsons, que acompanhou as disputas da modalidade na tarde de terça-feira (12).
A seleção teve uma participação histórica em Toronto. Ao todo, o Brasil conquistou 31 medalhas – 24 individuais e sete por equipes –, superando sua própria marca de 2003, quando subiu ao pódio 27 vezes. Destas, 15 foram de ouro, quatro a mais do que as obtidas em Guadalajara (2011) e no Rio de Janeiro (2007), recordes que também pertenciam à seleção.
“É um esporte que o Brasil domina amplamente na região das Américas, e o número de medalhas tem sido extraordinário aqui, tanto em termos de ouro como de finais. O Brasil é protagonista absoluto do tênis de mesa aqui em Toronto”, completou o dirigente.
O CPB tem sido determinante para o desenvolvimento do tênis de mesa brasileiro nos últimos anos. Por meio de convênios com a entidade, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) vem atuando em diversas frentes, que incluem a realização de eventos nacionais, intercâmbios da seleção no exterior e participação em competições internacionais.
“O CPB é um prestador de serviço, para confederações, atletas, técnicos e clubes. Então, quanto melhor o nível de serviço pudermos prover para as confederações, melhor. E estamos extremamente satisfeitos. A CBTM tem feito um excelente trabalho, sob a liderança do presidente Alaor Azevedo, e temos confiança de que no Rio a gente vai repetir a medalha paralímpica”, disse o presidente do CPB, citando a prata por equipes conquistada por Welder Knaf e Luiz Silva nos Jogos de Pequim, em 2008.
“Vamos ver qual será a cor, mas temos certeza de que estamos muito próximos dela de novo”, completou.
Outra importante iniciativa do CPB está próxima de ser inaugurada. As obras do Centro Paralímpico Brasileiro, que será um dos mais modernos centros de treinamento paralímpicos do mundo, já entraram na reta final. O equipamento está sendo construído no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, em São Paulo (SP).
A área destinada ao tênis de mesa terá cerca de 1.400 m² e poderá receber até 16 mesas. O espaço contará com mesas importadas, piso sintético e recursos para gravação dos treinamentos, como o sistema de vídeo análise Dartfish.
“Obviamente, isso terá um reflexo grande na modalidade. Temos gerações de novos atletas chegando e se somando a esses que estão aqui e já são realidade. Vejo que o futuro do tênis de mesa brasileiro, se continuar do jeito que está, é brilhante. Com mais estrutura, mas nessa mesma direção, acredito que levaremos a Tóquio 2020 uma geração que brigará de igual pra igual com as principais potências do mundo. Acho que o Brasil vai se inserir de vez nas grandes potências”, concluiu Parsons.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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