Por CBTM
Eles fizeram parte da comissão técnica em Toronto e participaram do resultado histórico brasileiro
Daniel Leal, em Toronto (CAN) – 14/8/2015
Em meio à programação intensa de jogos dos torneios de tênis de mesa Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, era comum se deparar com Luciano Possamai e Alexandre Ghizi correndo de um lado para o outro. Longe dos holofotes, os dois treinadores trabalharam arduamente dentro e fora da mesa, tanto nas orientações técnicas como no apoio aos atletas. No fim, foram recompensados, tendo papel fundamental na campanha histórica da seleção brasileira.
Após o encerramento das disputas por equipes, nesta quinta-feira (13), Possamai se emocionou. Vendo todos os medalhistas reunidos, viu-se diante de um momento histórico, do qual passou a fazer parte mais ativamente em março deste ano, quando se juntou à comissão técnica da seleção permanente cadeirante.
"Eu sou do Rio Grande do Sul e, quando recebi o convite para fazer parte da comissão técnica, tinha a necessidade de participar desse trabalho diário com os atletas. Então, acabei me mudando para Brasília", contou.
Possamai já vinha acompanhando a seleção paralímpica e buscava uma oportunidade de mergulhar ainda mais no trabalho do dia a dia. Há menos de seis meses em Brasília, o treinador pôde acompanhar de perto o crescimento e o potencial dos atletas.
"Não foi do dia pra noite que esse resultado apareceu, é um trabalho árduo, todo dia trabalhando. Eu já faço parte do processo há sete anos, mas esse é o primeiro dentro da comissão técnica. Então, para mim, foi muito importante participar dessa forma e ver a evolução diária de cada atleta nosso, de toda a seleção, o que fez com que esse resultado fosse expressivo dessa forma", disse o gaúcho, recompensado pelos resultados alcançados.
"Isso é fruto do trabalho, da dedicação de todos, não só minha, mas dos atletas que abriram mão de muita coisa para estarem aqui hoje e em busca do objetivo maior agora, que é uma medalha em Jogos Paralímpicos", completou.
Alexandre Ghizi, que não está no dia a dia das seleções, mas foi igualmente importante durante as disputas em Toronto, também destacou a emoção de participar de um momento tão marcante para a modalidade e para o esporte brasileiro.
"A seleção paralímpica tem essa característica de ser sempre emocionante, o pessoal sempre se dedica muito é muito bacana participar desse grupo. Eu acho que o pessoal está muito bem preparado”, afirmou Ghizi, já pensando em voos mais altos.
Nos Jogos Parapan-Americanos do Canadá, Alexandre voltou a acompanhar a seleção em um evento internacional após cerca de um ano e meio – o último havia sido o Campeonato Parapan-Americano de Tênis de Mesa, na Costa Rica. Assim, o crescimento dos atletas em situações de jogo chamou ainda mais a atenção.
“A última vez que estive com eles foi no Pan-Americano da Costa Rica e senti uma evolução bastante considerável. Acho que eles estão de parabéns e fico feliz de ter sido convidado e poder ter ajudado de alguma forma", agradeceu o treinador, prevendo sucesso nas próximas empreitadas visando torneios internacionais e é claro, os Jogos Paralímpicos em 2016.
"Acho que os desafios são maiores. A seleção está no caminho certo: investimento, dedicação, os grupos de trabalho, está muito bem comandada pelo Zé (Rizzone) e pelo Paulo (Camargo), e acho que os atletas têm condições de enfrentar os melhores do mundo", declarou o técnico.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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