Por CBTM
Mesatenista da seleção brasileira fará intercâmbio para se preparar para a competição
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 8/10/2015
Caroline Kumahara embarca nesta quinta-feira (8) para mais um intercâmbio na china. Após ter disputado a Liga Chinesa com a seleção brasileira em 2014 e passado por períodos de treino na Ásia em outras oportunidades, a brasileira volta ao Shandong Luneng para se preparar para a Copa do Mundo, no Japão, no fim deste mês.
“Estou me sentindo bem animada, sei que depende de mim para que rendam os treinos lá. A gente tem todas as condições para fazer um bom período de treinos e, principalmente, de preparação para o torneio”, afirmou a mesatenista.
Durante uma semana , Caroline será acompanhada por Nelson Kuzuoka, o Kazu, e na próxima semana Francisco Arado, o Paco – que também estará na Copa do Mundo, além de Bruna Takahashi. A presença de dois técnicos no seu cotidiano em São Caetano do Sul (SP) é mais do que positiva para a atleta da seleção.
“Com certeza a ida deles vai ser bem importante, porque são meus treinadores mesmo, que estão sempre comigo no meu dia-a-dia e me acompanham há muitos anos. Principalmente por causa do Paco, que é quem me acompanha mais de perto e com quem os treinos sempre rendem bastante, porque ele ajuda muito”, apontou Caroline, sem esquecer de todo o ambinete ao seu redor na China.
" Com as meninas chinesas e mais um técnico tão bom me ajudando , vai ser ótimo com certza. Só dependo de mim mesma para aproveitar bem lá", completou.
Estrutura de ponta e receptividade facilitam adaptação
Esta será a terceira vez que Caroline Kumahara fará um intercâmbio no Shandong Luneng, clube que pertence á estatal chinesa State Grid, parceira da CBTM. Além das qualidades técnicas da equipe local, ela destaca três pontos positivos como ferramentas para um bom aproveitamento das atividades: estrutura, solidariedade e competitividade.
“Não só a área de treino é boa, mas o dormitório e a comida. Tem muita gente para treinar, as meninas são todas novas, geralmente infantil e juvenil, então todo mundo tem chance, todo mundo está treinando firme para tentar a Seleção. Além de tudo, elas são bem legais, bem receptivas, tratam bem, tentam ajudar... Eu me sinto bem lá”, elogiou Caroline.
Sequência de disputas em alto nível e evolução técnica
Mundial por equipes, Latino-Americano, Mundial individual e de duplas, Copa Latino-Americana e Jogos Pan-Americanos. Esses foram os grandes desafios de Caroline Kumahara na atual temporada, intercalados com diversas disputas de etapas do Circuito Mundial - e a mesatenista comemora seu crescimento, principalmente após o resultado histórico em Toronto, onde foi medalha de prata por equipes na primeira final brasileira da história da competição, e bronze individual.
“Foi muito bom, eu consegui ganhar um jogo bom na Áustria, queria ter conseguido ganhar mais jogos ou ter feito jogos melhores ainda com adversárias fortes que eu joguei, mas faz parte”, lembrou Kumahara, citando a vitória por 4 a 0 sobre a tcheca Hana Matelova (108ª colocada no ranking mundial), na etapa de Wels.
Segundo a mesatenista, o processo de evolução é difícil, porém os resultados que vem sendo alcançados, principalmente em termos de desempenho, mostram que é apenas uma fase.
“Eu venho num período que eu tenho que mudar bastante coisa no meu jogo, então é difícil me sentir bem jogando, e é normal. Na verdade, estou me sentindo meio desconfortável. Não dá pra jogar sempre bem, sempre vão existir períodos que vou ter que passar por isso, mas mesmo assim consegui ganhar a Copa Brasil de Jundiaí”, ponderou a mesatenista.
Focada, ela destaca que seu objetivo é sempre melhorar sua performance, independente da competição que terá pela frente. Na China, Caroline terá o melhor dos cenários para desenvolver seu jogo.
“Nos últimos dias vou tirar mais jogos, para ir pegando ritmo de jogo, mas não vai ter nada muito específico além disso, já que não sei contra quem eu vou jogar. Mas sei que vai ser muito forte o nível, então tenho que buscar bastante regularidade e, como no Brasil, pensando sempre no meu jogo à longo prazo”, concluiu a brasileira.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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