Por CBTM
Mesatenista de apenas 15 anos avaliou seu treinamento na maior potência da modalidade antes de embarcar para o Egito
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 16/10/2015
Há pouco mais de uma semana, Bruna Takahashi seguia para um período de treinos no Shandong Luneng, clube chinês da estatal State Grid, parceira da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). Primeira brasileira a ganhar um título adulto do Circuito Mundial – duplas do Aberto do Chile, com Leticia Nakada –, a jovem exaltou as vantagens técnicas desse intercâmbio.
“É muito bom treinar com atletas de tão alto nível. As chinesas nunca erram, fazem muitos pontos em sequência. Além disso, são jogadoras rápidas, que possuem bolas fortes”, analisa Takahashi.
A campeã do torneio sub-21 do Aberto do Chile elogiou a estrutura do clube e comentou sua breve vivência na cultura chinesa.
“O clube é ótimo, tem bastante espaço e boa iluminação. Os dormitórios também são de alta qualidade, com camas grandes. A cultura é bem diferente. Antes do treino, eles sempre fazem uma reunião e um tipo próprio de cumprimento. Ao final, há outra reunião e um agradecimento”, contou a atleta.
Mas não só de novidades é composta a rotina de Bruna na China. A mesatenista tem companhias familiares no centro de treinamento: os treinadores Nelson Kuzuoka, o Kazu, e Francisco Arado, o Paco, além de Caroline Kumahara, companheira de Seleção Brasileira.
“A Carol tem me ajudado bastante por aqui. No começo, ela sempre me explicava como eram os dormitórios, os treinos, como e o que eu deveria fazer. Agora, acho que eu estou pegando o jeito. Ela é bem mais experiente que eu e é uma ótima referência para mim”, afirmou Takahashi.
Ao fim do intercâmbio, Bruna embarcará para o Egito. Pela quarta vez, a atleta disputará o Desafio Mundial de Cadetes, a ser iniciado na próxima sexta-feira (23). Guilherme Teodoro, que, assim como Takahashi, conquistou o ouro individual do Campeonato Latino-Americano infantil em junho, também estará na competição.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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