Por CBTM
Reconhecendo a importância da iniciativa, CBTM faz doação de 12 dúzias de bolas oficiais
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 22/10/2015
Há quatro anos, surgia na cidade de Rio Negro um projeto voluntário de tênis de mesa para auxiliar os jovens carentes da região. Tendo em vista a importância de iniciativas do gênero para a inclusão social e a difusão da modalidade, a CBTM realizou, na última semana, uma doação de material para treinamentos e competições, totalizando 12 dúzias de bolas oficiais.
Pertencente à Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Rio Negro, o Núcleo Cristão Bairro Alto sedia seus treinamentos num espaço alugado pela igreja. Raquetes, borrachas e mesas foram adquiridas a partir de doações dos membros da comunidade. Se a solidariedade é o objetivo do projeto, é também através dela que ele se mantém.
“Desde 2011, cerca de 150 jovens já foram atendidos. Durante esse período, pudemos constatar que o tênis de mesa é um esporte altamente educativo, que ensina valores importantes como ética, respeito e concentração”, afirmou Jean Abreu, idealizador do núcleo esportivo.
Para que os atletas possam participar de competições estaduais, o Núcleo Cristão utiliza-se de parcerias com outras agremiações locais, uma vez que não dispõe de verbas para as inscrições. A partir de 2012, a Prefeitura Municipal de Rio Negro passou a disponibilizar o transporte para o campeonato regional da vizinha São José dos Pinhais.
E os resultados de tanto trabalho não demoram a aparecer. Na última segunda-feira (19), ocorreu a quarta etapa da edição de 2015 do Regional. A Equipe Rio Negro participou do torneio com 11 atletas, incluindo o fundador, e levou a medalha de prata no mirim e no master masculinos. Além dos bons resultados nos campeonatos regionais, destaca-se a classificação de membros do projeto para os Jogos Escolares Estaduais.
No dia 8 de novembro, o Núcleo Cristão organizará a Copa Rio Negro de Tênis de Mesa, para a qual estão convidadas equipes de Curitiba, São José dos Pinhais, São Bento do Sul, Três Barras, Paranaguá e Antonina. A arbitragem também será voluntária.
“O intuito é divulgar o esporte em nossa região, visando à atenção das autoridades e à possibilidade de futuros patrocínios”, contou Jean.
Após a construção de uma história tão nobre, os planos para o futuro seguem pautados na inclusão social através do esporte.
“A intenção é formar atletas que queiram estudar Educação Física para que, buscando o apoio da iniciativa privada para o custeio, eles possam gerenciar um centro de treinamento de tênis de mesa em nossa cidade, além de inserir nas escolas treinamentos e campeonatos da modalidade. Isso criará um ciclo para formar cada vez mais atletas e cidadãos conscientes, haja vista que o esporte é também diversão e cultura”, projetou Abreu.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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