Por CBTM
Brasileira de 15 anos brilha na conquista de título inédito para o continente
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 27/10/2015
Bruna Takahashi fez história nesta terça-feira (27) ao ajudar a trazer para a América Latina o inédito título feminino por equipes do Desafio Mundial de Cadetes, que está sendo disputado em Sharm El-Sheikh, no Egito. Este foi o primeiro ouro do continente na competição, conquistado com vitória por 3 jogos a 1 sobre a Europa.
Em sua quarta participação no Mundial de Cadetes, Bruna, sexta colocada do ranking mundial sub-15, alcançou seu melhor resultado. Até então, a brasileira de 15 anos havia conquistado duas medalhas na competição, ambas na edição passada: bronze por equipes e nas duplas femininas.
“Esse título é muito importante pra mim, pois sei que é meu último ano no infantil. Queria muito vencer e entrar pra história deixando meu nome entre os campeões”, comemorou.
Bruna faturou o título para a América Latina com outras três mesatenistas: a porto-riquenha Adriana Díaz (5ª), a guatemalteca Lucia Cordero (51ª) e a dominicana Esmerlyn Castro (119ª). Na decisão, elas tiveram pela frente a romena Andreea Dragoman (10ª), a sueca Christina Kallberg (12ª), a russa Anastasia Kolish (22ª) e a tcheca Zdena Blaskova (38ª).
Adriana abriu o confronto vencendo Kolish por 3 sets a 2, parciais de 11/4, 11/6, 9/11, 6/11 e 11/4. Bruna fez 2 a 0 para as latino-americanas ao derrotar Dragoman por 3 a 0 (11/9, 11/6 e 11/7).
“Joguei muito bem essa partida. Entrei um pouco nervosa, pois havia perdido para ela na semifinal infantil do Aberto da Polônia desse ano, mas consegui pressioná-la e venci bem”, disse a brasileira.
Kallberg chegou a diminuir a desvantagem europeia com a vitória por 3 a 0 (11/8, 11/4 e 11/7) sobre Esmerlyn. No entanto, Adriana fechou o confronto na sequência: triunfo em sets diretos (11/2, 12/10 e 11/6) sobre Dragoman e título para a América Latina.
Até a decisão, Bruna e suas companheiras tiveram uma campanha invicta, batendo Egito, América do Norte e Oceania, na fase de grupos, e Ásia, na semifinal – esta última até então nunca superada pelas latino-americanas na competição.
A brasileira fez seis jogos no torneio por equipes, com cinco vitórias e apenas uma derrota. Além de Dragoman, Bruna venceu a egípcia Marwa Alhodaby (175ª), a norte-americana Crystal Wang (18ª), a neozelandesa Cheng Zhiying e a sul-coreana Haeeun Choi (70ª). Seu único revés foi para a japonesa Maki Shiomi (34ª).
Na chave masculina, Guilherme Teodoro (69º) fez parte da equipe latino-americana que terminou na quarta posição. O brasileiro dividiu a mesa com o argentino Martín Bentancor (34º), o peruano Rodrigo Hidalgo (75º) e o dominicano Mariano Lockward.
Bruna e Guilherme voltam agora suas atenções para as disputas individuais e de duplas (masculinas, femininas e mistas), que terão início na quinta-feira (29).
“Agora, entro com muito mais confiança no individual e nas duplas. Depois da derrota para a japonesa, consegui consertar meus erros e jogar muito mais solta", concluiu a brasileira.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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