Por CBTM
Fisioterapeuta da CBTM e Classificador Internacional, Luís Gustavo de Amorim participou do evento e defendeu a adoção dos novos critérios
Da redação, no Rio de Janeiro - 28/10/2015
Paralelamente ao Campeonato Europeu Paralímpico, evento que garantia vaga para os Jogos Paralímpicos de 2016, ocorreu o Seminário de Classificação Funcional de Tênis de Mesa, em Vejle, na Dinamarca. Com a participação de Luís Gustavo de Amorim, fisioterapeuta da CBTM e Classificador Internacional, o seminário teve o objetivo de reformular o sistema de alocação nas classes paralímpicas.
“Há alguns problemas recorrentes, como a entrada de atletas que não atendem aos critérios mínimos de disfunção e as tentativas de atletas paralímpicos de alto nível de se reclassificarem para classes mais baixas devido ao envelhecimento. Para evitar isso, é necessário que a classificação tenha sempre em vista a definição de ‘deficiência’”, declarou Amorim.
Luís Gustavo, que trabalha como Classificador desde 2006, fez ainda uma análise mais regional do sistema de classificação, que segundo ele está com dificuldades principalmente pela entrada massiva de atletas na América Latina.
“Com entrada expressiva de novos atletas, o tênis de mesa paralímpico está se tornando mais avançado e competitivo. As competições estão se tornando cada vez mais complexas e desfavorecendo os atletas com menor disfunção dentro das classes. O atleta mais comprometido funcionalmente está perdendo seu espaço no pódio”, declarou o brasileiro.
As alterações focaram os procedimentos básicos a serem adotados após a escalação de um classificador para um evento internacional, resultando num novo sistema. As mudanças estão relacionadas ao PCF (Players’ Classification Form), à preparação da agenda de classificação, ao preenchimento dos formulários e anúncio dos atletas classificados, à cópia dos cartões de classificação para a Confederação/Comitê responsável, à entrega dos cartões aos atletas, ao preenchimento mais adequado do cartão do atleta durante o processo de classificação e à maior atenção aos formulários de protesto, apelação e reavaliação.
“É importante ressaltar que o antigo sistema de classificação era baseado nas diferenças anatômicas e a qualidade da disfunção, sendo, portanto, mais estático, enquanto o novo sistema é mais dinâmico, uma vez que se pauta na função e nas diferenças funcionais”, afirmou Amorim.
Luís Gustavo defendeu a adoção do novo sistema também em eventos nacionais, com o objetivo de uma maior padronização no processo.
“É muito importante a capacitação de mais classificadores de nível internacional em nosso país e região, a fim de compôr painéis de classificação e reverter as falhas cometidas”, concluiu.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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