Por CBTM
Reedição da final do ano passado teve desfecho favorável aos paulistas em Lauro de Freitas
Matheus Quelhas e Hellen Guimarães, de Lauro de Freitas (BA) – 29/10/2015
São Paulo e Rio de Janeiro disputaram nesta tarde a final da Classe 9 de equipes de seleções estaduais. Os paulistas Leonardo Silva, Bruno Cazuo, Guilherme Ifanger e Eric Keiji tinham uma motivação especial para a partida: a decisão do ano passado contou com as mesmas equipes e terminou com título carioca.
“A gente tinha perdido para eles no ano passado, então estávamos no espírito de revanche. Foi muito disputado, o pessoal do Rio joga muito bem”, contou Silva.
A equipe paulista saiu na frente, vencendo o Rio de Flávio Seixas, Mario Ribeiro e Marcelo Pereira por 3 sets a 1. Ifanger e Seixas fizeram a segunda partida e o placar se repetiu, mas a favor dos cariocas, empatando a decisão em 1 a 1.
Os dois atletas permaneceram na mesa para disputar a partida de duplas, que teve direito à virada paulista: Ifanger e Silva perderam o primeiro set, mas buscaram o resultado e derrotaram Seixas e Ribeiro por 3 sets a 1.
No duelo seguinte, o Rio de Janeiro, novamente com Seixas, começou atrás no placar e perdeu os dois primeiros sets. O carioca conseguiu vencer um acirrado terceiro set, diminuindo a vantagem de Silva. Na sequência, o paulista saiu na frente e chegou a abrir quatro pontos de vantagem. Disputando ponto a ponto, Seixas conseguiu diminuir para 10 a 8, mas Silva marcou o 11º e garantiu o título a São Paulo.
“O placar de 3 a 1 não mostra o quanto o jogo foi duro. Houve bastante raça de ambas as partes, porque ninguém quer perder, e isso é muito bom. Foi uma final justa e equilibrada, pois o Rio eliminou uma outra equipe muito forte de São Paulo nas semifinais e a categoria era praticamente só da classe 9. As duas seleções se respeitaram, mas jogaram firme”, avaliou Carlos Koyama, técnico da equipe paulista.
Para chegar à final, o Rio de Janeiro enfrentou primeiro a equipe gaúcha, eliminando-a por 3 partidas a 0. Nas semifinais, os cariocas venceram Carlo Michell, Luiz Medina, Takechi Mizuno e Flávio Silveira por 3 a 2. Cabeças de chave número 1, os campeões entraram já nas semifinais.
“Pegamos o pessoal do Ceará, grandes amigos nossos, que são muito bons. No ano passado, ganhamos deles por 3 a 2, mas nesse jogo escalamos melhor e conseguimos vencer por 3 a 0. Isso nos poupou um pouquinho para a final e, com bastante preparação e estudo, conseguimos vencer por 3 a 1 hoje”, relatou Leonardo.
Destaque do Rio de Janeiro após jogar três partidas seguidas, Flávio Seixas mostrou-se satisfeito com o nível do campeonato e o desenvolvimento da modalidade.
“Já esperávamos um jogo difícil, e a alternância de vitórias nos últimos dois anos faz a gente perceber o alto nível do tênis de mesa brasileiro, que está muito equiparado. Agora é ter empenho e treinamento para ganhar a próxima, mas hoje eles foram mais felizes. Isso é normal no tênis de mesa, não existe empate, o que é ótimo. A modalidade é muito dinâmica, e você precisa evoluir junto com ela”, concluiu o carioca.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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