Por CBTM
Andrew Parsons exaltou o rendimento do tênis de mesa no Parapan e conta com primeiro pódio individual da modalidade
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 10/12/2015
O tênis de mesa conquistará sua primeira medalha individual em Jogos Paralímpicos com a torcida brasileira na arquibancada. É nisso que acredita o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons. Na noite desta quarta-feira (9), quando a instituição homenageou a campeã parapan-americana Cátia Oliveira como melhor atleta da modalidade no ano, ele projetou um 2016 inesquecível para a seleção paralímpica.
“Eu não tenho dúvida de que, em 2016, conquistaremos a primeira medalha individual do tênis de mesa nos Jogos Paralímpicos. A gente foi pódio em Pequim com o Welder e o saudoso Algacir, mas dessa vez a gente vai vir com uma individual”, declarou.
A convicção de Andrews tem razão de ser. Em 2008, Welder Knaf e Luiz Algacir da Silva conquistaram a primeira medalha do tênis de mesa brasileiro em Jogos Paralímpicos: a prata por equipes na Classe 3, enfrentando a França na decisão. Este ano, o país superou seu melhor resultado na história dos Jogos Parapan-Americanos e levou 31 medalhas, duas delas com Cátia - o ouro individual e a prata por equipes na Classe 1/3, ao lado de Thaís Severo. Até então, o recorde da seleção era de 27 medalhas, alcançado na edição de 2003, em Mar do Prata (ARG).
“Em Jogos Parapan-Americanos, o tênis de mesa é um dos carros-chefes, é uma das modalidades que mais trazem medalhas para a delegação paralímpica brasileira. Em Toronto não foi diferente, aliás, quebraram o recorde. Acho que está sobrando pouco para os outros países regionalmente”, brincou.
E a renovação é, sem dúvida, uma das chaves do sucesso brasileiro na competição continental. Dos 28 atletas que representaram o país em Toronto, 11 eram estreantes, inclusive Cátia. Ex-jogadora de futebol, ela conheceu o tênis de mesa há menos de três anos. Em 2015, sua primeira temporada de dedicação integral à modalidade, ainda conquistou cinco medalhas nas três etapas de Circuito Mundial que disputou. Satisfeito, Andrews elogiou o trabalho da Confederação.
“Além do bom desempenho no Parapan, é muito bom ver a consistência desse trabalho, com o surgimento de novos atletas. Hoje, a gente premiou aqui a melhor de 2015, a Cátia, uma menina nova na modalidade. Essa renovação constante é sinal de que há um bom trabalho sendo feito, então temos que parabenizar a CBTM pelo trabalho fantástico”, concluiu.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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