Notícia

Com apenas 18 anos, Gabriel Vieira é eleito destaque de 2015 pela coordenação de arbitragem

Por CBTM

10/12/2015 21h52


Pernambucano aposta em aprendizado, profissionalismo e exemplo para crescer ainda mais na carreira

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 10/12/2015

Dezoito anos, sonhos ambiciosos na bagagem e maturidade de gente grande. Em sua segunda temporada no circuito nacional, o pernambucano Gabriel Vieira chama a atenção por sua postura à mesa e pela sede constante de conhecimento. Dedicado, ele foi eleito pela coordenação de arbitragem da CBTM o árbitro destaque de 2015. E, se a carreira vitoriosa é recente, a paixão pelo tênis de mesa vem de outros carnavais.

“Me envolvi com a modalidade muito cedo. Desde 12 anos, tinha mesa em casa, jogava com meus parentes e amigos. Sempre gostei muito, era mais por lazer mesmo. A relação profissional veio quando comecei a graduação de Educação Física. Fui indicado para fazer o curso inicial da CBTM e, depois disso, comecei a arbitrar no Estadual. Lá, acho que o André viu potencial em mim e me escolheu para compor a comissão do Brasileiro (risos)”, contou o rapaz.

O ponto de partida de Gabriel na arbitragem foi a Copa Brasil de Sergipe, em setembro do ano passado. Desde então, ele arbitrou todas as edições nordestinas da competição, além do Campeonato Pernambucano. E foi também em solo nordestino que veio a consagração: Vieira recebeu a homenagem após sua atuação no Campeonato Brasileiro Sanei de Verão, em Lauro de Freitas (BA), para o qual foi indicado por André Cruz, presidente da Federação Pernambucana de Tênis de Mesa (FPETM).

Estudante da Universidade de Pernambuco (UPE), a vontade de aprender é uma de suas marcas principais. Levando em conta o valor do exemplo e do conhecimento prático, ele ressalta a influência dos seminários promovidos pela CBTM ao longo do ano na formação de árbitros de excelência.

“Os seminários são fundamentais. O curso com o coordenador introduz os conhecimentos básicos, é o início da estrada, mas a qualificação mais profunda só os seminários trazem. Neles, a gente não aprende só a teoria e o livro de regras. Isso poderíamos pesquisar sozinhos. Mas lá temos contato com as referências na área, que compartilham vivências e situações de jogo. Com os conselhos dos mais experientes, já chegamos à mesa preparados para lidar com o inesperado”, afirmou.

Após o melhor início de carreira possível, Vieira ainda terá um longo caminho pela frente. Após anos de experiência e reconhecimento no país, um árbitro tem a chance de ser aprovado pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) para atuar em competições internacionais. A partir do exame, há dois níveis principais: o mais alto, Blue Badge, credencia o profissional a apitar qualquer torneio da modalidade, enquanto o White Badge exclui apenas os Jogos Olímpicos. Detentoras do Blue Badge, Leonor Demário e Maria José Ferreira, a Musa, são duas das maiores referências em quem Gabriel se espelha. Maricléa Gomes, chefe da Coordenação, completa a seleção do pernambucano, e evidencia que o profissionalismo do jovem já chamou sua atenção.

“Desde 2014, ele está surpreendendo a cada competição com sua postura, comportamento e aplicabilidade das leis do tênis de mesa. É uma promessa na arbitragem, um futuro professor de Educação Física que já demonstra ser um profissional de talento”, elogiou Gomes.

Vieira considera amistoso o clima de trabalho entre coordenação e árbitros. Se o status dos profissionais mais experientes pode deixar ansiosos os iniciantes, a familiaridade logo tomou conta da relação.

“A coordenação é muito acolhedora com a gente. Lá em Pernambuco me falavam muito: ‘ah, não pode fazer isso’, ‘se você errar isso, a Maricléa vai brigar contigo’, essas coisas. Mas ela está sempre nos passando conhecimento, dentro e fora do jogo. É uma grande gestora de pessoas, sabe o momento certo de cobrar, de ensinar. Você se sente numa escola de tênis de mesa, e tenta absorver o máximo possível”, relatou.

Tal dedicação parece ser um de seus principais trunfos para atingir seus objetivos. Ao falar da chave de seu sucesso veloz, ele demonstrou humildade e determinação.

“Não estou muito acostumado a essa palavra [sucesso] ainda (risos). Acho que o principal é perguntar o tempo todo, é o interesse em aprender mais e mais sobre esse esporte que sempre foi tão intrigante para mim. Além disso, a postura enquanto árbitro é muito importante. É preciso ter muito foco, saber se portar na hora de conduzir o jogo e buscar as referências para poder evoluir”, defendeu Vieira.

Destacar-se já na sua segunda temporada como profissional e ter o reconhecimento de quem se tem como exemplo é digno de aplausos, mas Gabriel não se dá por satisfeito. O rapaz promete se dedicar ainda mais para continuar galgando posições na carreira.

“Meu pensamento é grande. A CBTM tem projetos novos de especialização, e eu quero acompanhar os outros árbitros e ser parte disso para crescer cada vez mais. Pretendo me especializar como árbitro internacional, conseguir o Blue Badge e participar dos megaeventos, como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos”, projetou.

A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.

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