Campeonatos latino e norte-americanos se fundem e Estados Unidos sediará os Jogos Pan-Americanos Juvenis e Infantis de 2016
Por CBTM
Acordo entre ITTF, ULTM e NATTU pretende criar competições continentais mais competitivas, além de estreitar relações entre as federações americanas
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 18/12/2015
O Mundial Juvenil de 2015, em Vendeia (FRA), marcou um momento histórico para o tênis de mesa das Américas. Em acordo entre Thomas Weikert, presidente da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), Juan Vila, da União Latino-Americana de Tênis de Mesa (ULTM), e Tony Kiesenhofer, da União Norte-Americana de Tênis de Mesa (NATTU), foi decidido que os campeonatos anuais continentais serão fundidos, a partir da criação de três grandes competições. A primeira delas já tem sede definida: em 2016, os Jogos Pan-Americanos Infantis e Juvenis serão realizados nos Estados Unidos.
Com a mudança, vigente já na próxima temporada para as categorias de base, os Campeonatos Latino-Americanos e Norte-Americanos infantis e juvenis deixam de existir, dando lugar à nova competição, que valerá vaga para os torneios mundiais de cada categoria. Em 2017, os campeonatos e copas continentais adultos também serão substituídos pelo Campeonato e Copa Pan-Americanos. Vila mostrou-se empolgado com as perspectivas da integração.
“Eu acho que há muitos benefícios. O padrão de jogo terá um nível mais alto. Em relação ao marketing, principalmente, isso criará mais possibilidades. A medida abre portas para uma integração maior, para trabalharmos em conjunto promovendo intercâmbios e em todo o conceito de desenvolvimento da modalidade”, afirmou.
Kiesenhofer também ressaltou os impactos positivos tanto no nível dos torneios quanto na promoção do esporte na mídia. Elogiou, ainda, a evolução recente dos atletas latino-americanos em diferentes faixas etárias.
“Assim como o Juan, acredito que será muito melhor para o marketing e trará mais investimentos para o esporte. No momento, na América do Norte, temos dois países competindo; futuramente, serão mais de 24. A América Latina tem agora vários jovens atletas talentosos, o Brasil também tem jogadores adultos muito fortes e, na América do Norte, temos atletas mais novos bastante promissores”, declarou o dirigente.
“Nós já acertamos tudo para 2016. No próximo mês, discutiremos os detalhes para 2017. O plano é que, anualmente, tenhamos duas dessas competições na América Latina e uma na América do Norte”, concluiu Tony.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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