Por CBTM
Brasileiros não conseguiram avançar nas Finais do Circuito Mundial Juvenil, mas enfrentaram grandes adversários de igual para igual
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 27/01/2016
A seleção brasileira, através de seus três representantes – Bruna Takahashi, Leticia Nakada e Isaac Zauli -, não conseguiu avançar na fase de grupos das Finais do Circuito Mundial juvenil 2015, realizadas em Indore (Índia). Ainda assim, diante do alto nível da competição, o técnico Lincon Yasuda aprovou o desempenho dos jovens.
“A competição reuniu os 16 melhores mesatenistas da categoria juvenil do ano de 2015. Levando em conta essa informação, posso dizer que saímos com um misto de satisfação e frustração”, resumiu Yasuda, que acompanhou a delegação durante o torneio.
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Bruna Takahashi, atual campeã mundial infantil individual e por equipes (com a América Latina), e 59ª colocada no ranking mundial juvenil, encarou grandes adversárias logo de início e foi citada por Lincon nesta análise.
“O maior exemplo disso foi o grupo da Bruna, que teve nada menos do que as duas finalistas da competição: Seri Park e Chengzhu Zhu, vice e campeã, respectivamente. Bruna venceu a coreana por 4 a 3 em um jogo difícil e emocionante, e perdeu por 4 a 2 para Zhu”, lembrou.
Durante a competição, Bruna, Leticia (24ª) e Isaac (148º) perderam 11 parciais pela diferença mínima de dois pontos, enquanto saíram vencedores em sete oportunidades pela mesma diferença. Tal equilíbrio chama a atenção e não deixa dúvidas quanto ao potencial da equipe verde e amarela.
“Por um lado, ficamos satisfeitos pelo nível apresentando por nossos atletas. Encaramos por igual a todos os nossos adversários. Frustração porque tivemos oportunidades de vencer partidas difíceis. Foram momentos chave de jogos que não conseguimos finalizar”, ponderou Yasuda.
Ainda sobre Takahashi, que em 2016 vive seu primeiro ano de juvenil, mesmo já tendo brilhado em diversas oportunidades na categoria quando ainda era infantil, o treinador apontou que a jovem ainda tem muito a crescer.
“Ela bateu de frente com adversárias mais velhas, algumas já subindo à categoria adulta esse ano, o que significam três anos de diferença. Especialmente na parte física, na potência da bola isso, isso provoca bastante diferença”, explicou.
Para não deixar dúvidas quanto ao bom desempenho da seleção, Lincon comparou os desempenhos das finalistas diante de Bruna e diante das romenas Adina Diaconu (10ª) e Adreea Dragoman (13ª), suas adversárias nas semifinais.
“Pode-se ter uma ideia do nível de dificuldade vendo que as duas atletas chegaram à final derrotando na semifinal as duas romenas, Diaconu e Dragoman, por rápidos 4 a 0”, apontou.
Vale ressaltar que Dragoman foi a adversária de Bruna na final do Desafio Mundial de Cadetes, em setembro, no Egito, quando a brasileira sagrou-se campeã mundial. A primeira etapa do Circuito Mundial juvenil 2016 está marcada para 10 de fevereiro, na República Tcheca.
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