Notícia

Latino-Americano: Brasil leva título emocionante sobre anfitriãs de Porto Rico com brilho de Bruna Takahashi

Por CBTM

04/02/2016 00h42


Com o título, seleção brasileira chegou à 11ª conquista e manteve a hegemonia do país na última década

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 03/02/2016

A seleção feminina, formada por Lin Gui (130ª colocada no ranking mundial), Caroline Kumahara (139ª), Ligia Silva e Bruna Takahashi (158ª), desbancou as anfitriãs de Porto Rico numa final muito emocionante e se sagrou campeã do Campeonato Latino-Americano por equipes. A vitória veio no quinto jogo, por 3 partidas a 2, nesta quarta-feira (3), em San Juan (Porto Rico).  

O título representou nada menos que o hexacampeonato consecutivo do Brasil na competição, totalizando 11 conquistas no naipe feminino. Atual campeão também no individual, com Lin Gui, o país segue em busca da manutenção da hegemonia nos outros torneios – o Latino segue até domingo (7).  

Com muita emoção, final foi decidida por duas campeãs mundiais – e que estiveram do mesmo lado

Caroline Kumahara foi a primeira a ir à mesa na decisão e não começou bem, perdendo o primeiro set para Melaine Díaz (314ª) por 11/8. Na sequência, a brasileira se recuperou e cresceu de produção até vencer a partida de virada – 11/9, 11/6 e 11/3.

“Eu estava um pouco fora de ritmo. Depois consegui impor meu jogo, ataquei com mais qualidade e saquei melhor”, analisou Carol.

A segunda partida foi entre Lin e Adriana Díaz (100ª). Jogando com o apoio da torcida local, a jovem de 15 anos venceu o primeiro set (11/5), mas viu a brasileira empatar logo depois (11/9). Mesmo assim, Adriana não se abateu e levou as duas parciais seguintes (11/3 e 11/6), igualando o placar do confronto em 1 a 1.

Nas duplas, Bruna Takahashi se juntou a Kumahara para encarar Daniely Rios (328ª) e Melaine Díaz. Após um confronto extremamente disputado, as donas da casa acabaram levando a melhor - 3 a 2, parciais de 11/13, 11/9, 6/11, 11/7 e 11/8 – e virando o placar geral.

“Acho que estranhamos a volta de bola da outra, já que foi nosso primeiro jogo e nosso estilo é bem diferente. Perdemos num placar apertado, mas a Lin entrou firme e venceu logo depois”, afirmou Carol.

De fato, a responsabilidade de manter o Brasil no páreo não pesou nada para Lin Gui. Diante de Danielly Rios, ela voltou disposta a apagar a derrota anterior – e assim o fez. Triunfo por 3 a 0, parciais de 11/3, 11/5 e 11/7, sem maiores dificuldades.

Assim, restou o quinto e último jogo, o esperado confronto entre Adriana Díaz e Bruna Takahashi. Juntas, em setembro, as duas se sagraram campeãs mundiais infantis por equipes (com a América Latina), no Egito. Naquela ocasião, Bruna ainda faturou o ouro individual, enquanto a portorriquenha foi bronze.

Agora jogando em casa, Díaz se mostrou extremamente motivada logo de início e venceu o primeiro set por 11/6. Bruna, por sua vez, tomou mais a iniciativa e empatou na mesma moeda: 11/5.

Com diversas trocas de bola que levantavam o público, as duas jovens protagonizaram dois sets espetaculares na sequência. No terceiro, Bruna venceu por 12/10. No quarto, e último, a confiança da brasileira falou mais alto e assegurou o título com um 14/12, seguido imediatamente por uma corrida para abraçar as companheiras de equipe e o técnico Hugo Hoyama. Em seu primeiro Latino-Americano adulto, Bruna – aos 15 anos - não decepcionou.

 “Ganhar dessa maneira, de 3 a 2, na casa delas, realmente é muito bom. Depois que perdemos nas duplas deu pra ver, pela reação da equipe delas, que acharam que a vitória estava garantida, mas a Bruna se comportou muito bem nesse jogo final”, comemorou Hoyama, treinador da seleção.

Para o experiente ex-mesatenista, a conquista também vai servir para dar uma injeção de ânimo e segurança para as meninas na sequência do Latino-Americano.

“Esse título também vai ser muito importante daqui pra frente. Mantivemos a hegemonia na América Latina e mostramos para todo mundo que a equipe com a Bruna está ainda mais fortalecida”, concluiu o comandante.

Lin Gui, atual campeã individual, destacou a força psicológica do time, mesmo quando estava atrás no placar diante das anfitriãs, e elogiou a companheira Bruna.

“Fiquei muito feliz com esse título. O mais importante é termos conseguido superar uma situação difícil: estávamos perdendo, conseguimos virar e a Bruna aguentou a pressão no final diante da Adriana, uma das melhores jogadoras”, apontou.

Uma das mais experientes jogadoras da competição, Lígia Silva, 34 anos, é conhecida por sua humildade e foi exatamente assim que ela comemorou: exaltando o conjunto.

“É sempre bom ganhar do time da casa, antes de tudo. Mostramos que somos uma equipe também nos momentos difíceis, e mostramos na mesa”, destacou a amazonense.

Uma das mais agitadas do lado de fora na quinta partida, Ligia interagiu bastante com Bruna Takahashi e admitiu, após a decisão, que lembrou um pouco dos seus tempos de jovem. Hoje, a manauara é a mais vitoriosa da história da competição individual, com cinco conquistas.

“Realmente passa um filme na cabeça, mas na hora não pensei tanto nisso, queria mesmo era ganhar. É bom ganhar das donas da casa e como equipe se ganhamos, ganhamos todas, se perdemos, perdemos todas”, finalizou.

O Latino-Americano segue até domingo (7), com as disputas individuais, de duplas e duplas mistas.

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