Por CBTM
Rivais históricos contaram com dia inspirado de Rodrigo Gilabert, mas que não foi suficiente para o título
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 03/02/2016
A equipe masculina repetiu o feito das mulheres e sagrou-se campeão por equipes do Campeonato Latino-Americano, em San Juan (Porto Rico), nesta quarta-feira (3). Na decisão, o time formado por Hugo Calderano (74º colocado no ranking mundial), Vitor Ishiy (273º), Eric Jouti e Humberto Manhani derrotou a Argentina por 3 partidas a 1.
Essa foi a 16ª taça do Brasil no naipe masculino do torneio por equipes latino-americano, sendo a nona vez consecutiva que a seleção leva o ouro para casa. Assim, além de despachar os tradicionais rivais, o país manteve a soberania na competição.
Rival inspirado não foi páreo para equipe brasileira
O primeiro confronto que deixou a seleção na frente do placar na final colocou frente à frente Eric Jouti e Gaston Alto, com vitória do paulista por 3 a 1, parciais de 11/4, 11/8, 6/11 e 11/7. Logo depois, Rodrigo Gilabert protagonizou a grande zebra da noite: venceu Hugo Calderano por 3 a 2 - parciais de 3/11, 12/10, 4/11, 11/7 e 11/9.
A equipe verde e amarela, mesmo assim, não se abateu e voltou a liderar a corrida pelo título com triunfo nas duplas. Novamente, os campeões brasileiros Jouti e Vitor Ishiy demonstraram entrosamento e venceram por 3 a 1, mesmo saindo atrás na contagem (7/11, 11/5, 11/6 e 12/10).
“Eu e Vitor jogamos juntos faz tempo, incluindo algumas etapas de Circuito Mundial. Sabíamos que Gaston e Pablo formam uma dupla também entrosada, então tínhamos que ser muito agressivos. Soubemos tomar a iniciativa e explorar os pontos fracos deles”, destacou Eric.
Por último, Vitor foi à mesa para encarar o algoz de Calderano, que sem dúvidas estava vivendo um bom dia. Mesmo largando na frente (11/8), Ishiy viu o argentino virar o jogo (14/12 e 11/7). No fim, prevaleceu a técnica do atual campeão brasileiro de inverno, que superou Gilabert nas duas parciais seguintes (11/9 e 11/5) e garantiu o título.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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