Por CBTM
Seleção feminina voltou a encarar uma das mais fortes equipes da Europa na competição
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 01/03/2016
A seleção brasileira feminina perdeu, nesta terça-feira (1º), para a República Tcheca, por 3 partidas a 0 em Kuala Lumpur, na Malásia. O time, que faz neste ano sua estreia na primeira divisão do Mundial por equipes, irá disputar o 13º lugar da competição na próxima fase.
Assim como no duelo anterior, contra a Alemanha, Bruna Takahashi (148ª colocada no ranking mundial) foi a primeira brasileira a ir à mesa. Ela encarou Iveta Vacenovska (74ª) e perdeu por 3 a 2, parciais de 9/11, 11/3, 11/3, 4/11 e 11/4. Para o técnico Hugo Hoyama, a jovem de 15 anos voltou a mostrar um bom nível.
“Foi um jogo irregular das duas partes, as duas aproveitaram os momentos certos para fazer as jogadas. Infelizmente no último set a Iveta conseguiu colocar mais bolas na mesa, o que colocou mais pressão na Bruna. Fazer um jogo duro com ela não seria fácil, a Bruna foi bem”, elogiou.
Logo depois, Caroline Kumahara (139ª) enfrentou Hana Matelova (88ª) e foi superada por 3 a 1 (11/3, 11/7, 10/12 e 11/3). As duas primeiras adversárias fizeram parte da equipe que foi medalhista de bronze nos Jogos Europeus 2015.
“Eu sabia que dava para ganhar. Conhecia um pouco o estilo de jogo dela, porque joguei ano passado e ganhei no Aberto da Áustria. Ela entrou bem mais firme do que a última vez e jogou bem melhor, mais concentrada. Eu não recuei, joguei bem, mas talvez não tenha jogado tão bem taticamente, poderia ter escolhido melhor onde devolver a bola. Ela neutralizou bem meu jogo, e eu estranhei bastante o saque dela", analisou Carol, que conseguiu enxergar pontos positivos no confronto.
"Acho que a chave foi eu ter muita dificuldade na recepção. Na troca eu fui bem, esse foi o lado positivo, por isso é uma pena. Consegui atacar várias vezes, consegui sentir minha evolução em várias bolas”, disse a jovem.
Por último, Lin Gui (130ª) saiu atrás de Dana Cechova (129ª) e conseguiu se recuperar, mas acabou derrotada por 3 a 1, parciais de 11/9, 7/11, 11/9 e 11/7. Mesmo com o revés, a mesatenista destacou que a equipe está consciente do nível da competição e por isso já pensa no próximo duelo.
"O jogo foi bom, lutamos até o final, infelizmente não deu. Todos os jogos são muito difíceis, mas isso não está atrapalhando a nossa confiança, já estamos preparadas para a próxima batalha", declarou.
Para o treinador Hoyama, o início da vice-campeã pan-americana ainda precisa melhorar diante de adversárias como a tcheca, que mesmo com praticamente a mesma pontuação no ranking mundial, treina e joga na Europa desde o início da carreira.
“Para Lin Gui e Carol faltou um pouco de agressividade. A Lin precisa começar melhor, é algo a ser trabalhado que quando ela conseguiu venceu o set. Mesmo com um ranking parecido com o da Lin, a Cechova está mais acostumada a jogar neste nível, o que faz muita diferença”, apontou o treinador.
Como não tem mais chances de terminar entre as três primeiras do grupo B, a seleção vai disputar o 13º lugar na próxima fase. Na última rodada da fase de grupos, o Brasil enfrenta a Tailândia, rival superada no Mundial por equipes de 2014, em partida que garantiu a ascensão do país para a primeira divisão. Dependendo do resultado, a seleção pode terminar a primeira fase em quinto ou sexto no grupo, mas Hoyama foca no desempenho técnico das atletas.
"Contra a Tailândia teremos mais um jogo duro, elas estão jogando bem contra as outras adversárias do grupo. Conforme eu disse antes mesmo de chegar aqui na Malásia, temos que pensar jogo a jogo e ver no que vai dar lá na frente", concluiu o técnico.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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