Por CBTM
Brasil conseguiu manter a hegemonia no continente e brilhou com nove títulos de 14 possíveis
Foto: Divulgação/ULTM
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 24/03/2016
A seleção brasileira tem um belo futuro pela frente. É isso que indicam os resultados das seleções juvenil e infantil após o Campeonato Sul-Americano das categorias, que acabou nesta quarta-feira (23), em Assunção (PAR), com elogios da comissão técnica.
O trio de treinadores que acompanhou a delegação foi formado por Guilherme Simões, Nelson Kuzuoka e William Kumagai, que comentaram os excelentes desempenhos, apontando os pontos principais a serem observados na campanha.
“No juvenil fomos muito bem, com cinco ouros. Isso mostra a força do Brasil aqui na América do Sul, principalmente no individual, onde tivemos duas finais brasileiras. Foram jogos muito disputados, de alto nível, onde destaco o Gustavo Yokota, que teve uma participação muito regular e pôde fechar com chave de ouro na sua última participação em Sul-Americanos juvenis”, elogiou Nelson, mais conhecido como ‘Kazu’.
Se o 43º colocado no ranking mundial sub-18 foi muito bem, o mesmo pode-se falar do feminino, onde Leticia Nakada (33ª) e Alexia Nakashima (97ª) e Martina Kohatsu (107ª) conquistaram pela segunda vez o título por equipes, com Gabriella Kodama – e as duas primeiras também foram bi nas duplas.
“Vale ressaltar também que Alexia, Leticia, Yokota e Yonesake garantiram suas vagas no Pan-Americano que será realizado no Canadá, onde brigarão por uma vaga no Mundial”, lembrou Kuzuoka.
Para Simões, a categoria que demonstra maior supremacia frente aos adversários é o infantil masculino. Afinal, assim como em 2015, os quatro representantes brasileiros ocuparam o pódio.
“No infantil masculino temos a maior superioridade, desde o ano passado, quando também tínhamos atletas em primeiro ano de categoria e conseguimos os quatro primeiros lugares. É muito bom saber que temos uma geração futura muito boa”, apontou Guilherme.
Diante de tantos atletas experientes, o infantil femimino foi a categoria que chegou mais consciente de que a bagagem adquirida seria mais importante que os resultados. Ainda assim, o título por equipes foi conquistado, provando o grande potencial de Tamyres Fukase (campeã nas duplas mistas com Guilherme Teodoro), Beatriz Kimoto, Livia Lima e Giulia Takahashi – a última com apenas 10 anos.
“Tínhamos uma equipe nova: Giulia e Tamyres faziam sua primeira competição internacional, a Livia começou ano passado e era a categoria que tínhamos mais concorrência. Mesmo assim conseguimos o título por equipes, que não era tão esperado, pois tinha equipes como Equador, Peru e Paraguai, que são muito fortes”, explicou Simões, antes de tirar qualquer pressão das comandadas pelo desempenho no individual, onde pararam nas oitavas e quartas de final.
“Claro que poderíamos ter chegado mais longe nas duplas e no individual, mas o jogo é na mesa e foi uma boa experiência”, finalizou.
A partir de quinta-feira (24), também na capital paraguaia, acontece o Aberto do Paraguai, etapa do Circuito Mundial juvenil, que segue até o dia 27.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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