Por CBTM
Mineiro trocou a competição em alto nível na seleção brasileira por um trabalho de incentivo à modalidade
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 19/4/2016
O multicampeão paralímpico Carlo Di Franco (Centro Social Chinês/ Superar/ Butterfly - SP) dispensa apresentações. O tetracampeão parapan- americanos perdeu a final da categoria Veterano 40 na Copa Brasil Centro-Norte-Nordeste, em Brasília (DF), no último final de semana, mas não tem do que reclamar.
Mesmo com a derrota por 3 a 1 (10/12, 11/5, 11/6 e 11/8), Carluxo, como é conhecido no meio esportivo, se alegra por conseguir jogar também com os atletas olímpicos. Além disso, sente que está servindo de inspiração para quem o assiste.
“Eu estou gostando de jogar com os olímpicos, com os veteranos. Às vezes, eu vejo o pessoal que é de fora se animando, porque vê um paralímpico ganhando de um olímpico. Isso é muito bacana! Eu acho que estou inspirando as pessoas”, disse o mesatenista.
Algoz de Carlo Di Franco na final, Neder Neves (AABB Brasília/Rizzone – DF) destacou a dificuldade que é enfrentar Carluxo e que as pessoas se enganam ao pensar um atleta olímpico tem vantagem sobre um com deficiência.
“O Carluxo é osso duro de roer. Ele é um atleta bem carimbado, cheio de participações internacionais e um dos melhores na categoria dele. As pessoas se enganam ao pensar que eu teria uma vantagem, que seria mais fácil. A partida foi um reflexo disso”, argumentou o campeão.
Aposentado da seleção, Carluxo se dedica à criação de associação e torneios de clubes
Após o Parapan de 2015, em Toronto, no Canadá, Carlo Di Franco se aposentou das grandes competições internacionais e vem se dedicando principalmente a concluir um antigo desejo: criar um time paralímpico de tênis de mesa no seu estado, Minas Gerais.
Com o nome de “Tênis de Mesa para Todos”, a associação do mesatenista já deu os seus primeiros passos - os treinos são realizados em um clube de Belo Horizonte (MG), e três atletas já fazem parte do grupo.
“Ainda tem muita coisa a se fazer, mas a vontade é o primeiro passo. Nesse ano, as coisas estão começando a se materializar. Eu tenho vontade de criar um atleta de ponta, de passar a minha experiência, de ver um atleta saindo do bairro e disputando uma paralimpíada. Essa é a minha vontade”, contou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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