Sul-Americano Mirim: Treinadores da seleção exaltam nível elevado da competição e conquistas de brasileiros
Por CBTM
Jorge Fanck e Andrews Martins acompanharam atletas durante o torneio continental
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 10/5/2016
Os treinadores da seleção Jorge Fanck e Andrews Martins se surpreenderam com o alto nível de competitividade do Campeonato Sul-Americano mirim e pré-mirim, realizado entre 29 de abril e 3 de maio, em Lima, no Peru. Eles exaltam a participação dos atletas brasileiros, que conquistaram sete medalhas no torneio - três de ouro, duas de prata e duas de bronze.
"Esse foi o meu primeiro torneio internacional oficial. Quando eu cheguei, me deparei com um nível mais alto do que eu esperava. O Brasil era a segunda força no masculino e, no feminino, terceira ou quarta. Nós não éramos favoritos nas equipes também", contou Andrews.
Segundo Fanck, a renovação no plantel foi um fator que justificava o país não entrar no torneio como favorito.
"A competição foi bem interessante, a gente estava com uma equipe totalmente renovada. Nossa equipe mirim no masculino tinha dois meninos de primeiro ano da categoria e um no segundo ano. No feminino, tinha duas de primeiro ano de mirim e uma de pré-mirim", explicou o treinador.
Entre as meninas, o grande destaque ficou com Giulia Takahashi. A atleta foi campeã invicta no individual pré-mirim, além de ter vencido com Wanessa Suwu e Fabiana Shintate a competição por equipes. A paulista ainda foi prata com Kenzo Carmo nas duplas mistas mirim e bronze jogando ao lado de Wanessa nas duplas femininas mirim.
"A Giulia sobrou. Mostrou que tá muito bem, ela é muito rápida, muito ágil e consegue dificultar muito o jogo para as adversárias, por causa da velocidade que ela tem", disse Fanck.
Kenzo também mostrou que está em grande forma. O mesatenista conquistou um ouro (equipe masculina mirim, jogando com Gustavo Gerstmann, Kenzo Carmo e Joon Shin), duas medalhas de prata (individual e duplas mistas mirim) e um bronze (duplas masculina mirim, ao lado de Gustavo).
"O Kenzo jogou demais. Tiveram dois ou três jogos em que ele foi acima da média. Destaco a semifinal do individual que ele jogou contra o atleta número 1 do Peru e ele deu uma aula de tênis de mesa, arrebentou", lembrou Jorge Fanck.
A final masculina por equipes foi um momento para não se esquecer. Segundo Andrews, foi a partir dali que alguns atletas adquiriram confiança para o resto da competição.
"É importante destacar a final por equipes masculina. Porque, a partir dali, o Kenzo se consolidou como forte, o Gustavo como forte e os peruanos Nano e Ángel também. O individual acabou sendo reflexo do que já tinha acontecido nos jogos e o Kenzo, por exemplo, conseguiu consolidar aquilo que tinha construído nas disputas por equipes", contou.
Outro ponto alto do torneio para os técnicos foi a torcida que os atletas brasileiros tiveram no Sul-Americano. Um exemplo foi a semifinal do individual entre Kenzo Carmo e o peruano Carlos Fernandez. Por estar jogando em casa, Carlos tinha o apoio das arquibancadas a seu favor, mas o brasileiro começou a ser incentivado pelos mesatenistas e treinadores dos outros países.
"A torcida era toda dele. Pessoas de vários países estavam torcendo a favor dele, gritavam seu nome e, então, ele acabou vencendo aquele jogo. Como o adversário era do Peru, era a torcida toda da casa torcendo pelo seu atleta, mas os atletas das outras federações apoiavam o brasileiro. É bom ver que a nossa molecada é bem quista pelos outros países", disse Fanck.
Os técnicos exaltaram, também, a campanha dos outros mesatenistas da seleção. Entre os meninos, Gustavo foi importante na conquista do torneio por equipes e Joon chegou às quartas de final do individual. No feminino, Fabiana e Wanessa fizeram grandes partidas e ajudaram o Brasil a conquistar o ouro por equipes.
Empolgados por participarem de um evento internacional, Fanck e Andrews acreditam que a experiência é uma recompensa do trabalho ao qual eles vêm se dedicando.
"É a terceira vez que participo e sempre é uma emoção muito grande poder defender a seleção brasileira. Defender a sua nação é sempre muito gratificante. Você se sente recompensado por tudo que você fez na sua carreira, porque ali é o topo. Espero continuar tendo oportunidades, fazer mais viagens com os atletas e continuar evoluindo para alçar voos mais altos", contou Fanck.
"Para mim foi um sonho maravilhoso, uma vivência de um sonho. Eu joguei junto com os atletas, esse é o meu jeito e do Fanck também. Nós vencemos juntos e nos emocionamos juntos. O momento em que escutei o hino nacional no pódio e recebi o troféu com os atletas foi incrível, foi a melhor parte, porque só via isso de casa, em competições de futebol, Fórmula 1 ou judô", finalizou Andrews.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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