Por CBTM
Mesatenista naturalizado dinamarquês e treinador chinês foram convidados para o período de treinamentos da equipe brasileira
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 20/7/2016
No período de treinos para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a equipe brasileira recebeu um apoio estrangeiro. O mesatenista Zhai Yujia (119º colocado no ranking mundial), chinês naturalizado dinamarquês, e o treinador chinês, Keyi He, foram convidados para participar das atividades da seleção. Para a comissão técnica, a presença dos dois acrescentou muito ao trabalho realizado pelos atletas: Hugo Calderano, Cazuo Matsumoto, Gustavo Tsuboi, Lin Gui, Caroline Kumahara e Bruna Takahashi.
"O Zhai está sendo muito importante porque ele eleva o nível do treino. É um jogador muito regular, com um ritmo de jogo muito forte. Já o Keyi é um técnico que ajuda com muitos detalhes técnicos", disse um dos treinadores da seleção, Francisco Arado.
Jean-René Mounie, técnico da seleção masculina, e Lincon Yasuda, coordenador da seleção, destacaram o estilo de jogo de Zhai como um dos grandes trunfos de ter a presença do dinamarquês nos treinamentos.
"Ele usa uma borracha chinesa, bem específica e temos que nos adaptar a isso. Tem uma direita forte e alta capacidade de jogar com velocidade com a esquerda. Então ele somou muito por causa do ritmo de jogo e do estilo diferente", analisou Jean-René.
"O Zhai é um jogador com um estilo de jogo bastante semelhante ao dos asiáticos que vão para as Olimpíadas. Ele tem muito vigor físico, acerta muitas bolas boas. Trabalha firme todos os dias e foi um parceiro de altíssimo nível que nos ajudou bastante", elogiou Lincon.
Ainda segundo o coordenador, a participação do treinador chinês ajuda os atletas a adquirirem confiança. Para Lincon, Keyi se atenta aos detalhes e isso permite que o mesatenista se sinta mais seguro com o que fazer na hora do jogo.
"Ele tem um modo de trabalhar muito interessante, tem muito conhecimento da parte técnica. Keyi é um treinador que gosta de corrigir detalhes e trabalha isso com eficiência. Para os jogadores, é ótimo, pois é bom o atleta sentir que está trabalhando bem esses fundamentos", afirmou.
O intercâmbio entre atletas e treinadores de outros países não é uma prática incomum no tênis de mesa. O técnico Arado afirma que isso é muito usado para ajudar na preparação, além do objetivo de elevar o nível dos treinos.
"É comum sim convidar outros jogadores como sparring para ajudar em treinamentos. No Japão, isso é muito usado em vários treinos. Lá, eles costumam usam sparrings chineses", disse.
Além disso, é comum também o uso de atletas mais jovens nas preparações. Para Jean-René, a presença de Vitor Ishiy e Eric Jouti nos treinamentos está ajudando ainda mais os atletas olímpicos.
"Com os meninos, nós temos uma regularidade ótima, eles estão nos ajudando muito e o serviço deles muda tudo", enalteceu o técnico francês.
Os treinamentos dos representantes do Brasil começou no Rio de Janeiro (RJ), onde a equipe ficou treinando entre os dias 11 e 17 deste mês. Nesta quarta-feira (20), o grupo começou a segunda fase do período de atividades antes dos Jogos Olímpicos, em São Caetano do Sul (SP), cidade em que ficarão até dia 30, dois antes da entrada na Vila Olímpica.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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