Jogos Paralímpicos: Welder Knaf e Israel Stroh vencem e se classificam às quartas da Rio 2016
Por CBTM
Dos brasileiros que atuaram na segunda fase neste sábado, apenas Claudiomiro Segatto não triunfou
Alexandre Araújo, no Rio de Janeiro (RJ) - 10/9/2016
Foto Welder Knaf: ITTF
Foto Claudiomiro Segatto: Marcelo Regua/MPIX/CPB
Mais um passo foi dado rumo ao pódio! O tênis de mesa brasileiro tem dois representantes nas quartas de final nas disputas individuais masculinas. Welder Knaf (8º colocado no ranking mundial da Classe 3) e Israel Stroh (12º na 7) asseguraram vaga após partidas de tirar o fôlego e que fizeram os presentes comemorarem muito. Ambos voltam à mesa na briga por classificação às semifinais ainda na noite deste sábado (10).
Israel Stroh é jovem, mas demonstrou frieza no quinto e decisivo set contra o ucraniano Mykhaylo Popov (3º na 7). Após estar vencendo por 2 a 0, o brasileiro cedeu o empate, mas conseguiu decretar o triunfo por 3 sets a 2 (11/8; 11/6; 3/11; 11/13 e 11/8). Após a vitória, ele não esqueceu o apoio que recebeu das arquibancadas no Pavilhão 3 do Riocentro.
E a caminhada de Stroh tem tido alguns grandes desafios. Depois de bater o número 3 do mundo na categoria nestas oitavas, ele terá pela frente o número 2, o ucraniano Maxym Nikolenko (2º na 7).
"É uma emoção muito grande jogar aqui, mas temos de controlar a emoção e jogar com a cabeça. Apesar de todos esses desafios que uma Paralimpíada no Brasil traz, é muito gostoso. É uma sensação única: o pessoal vem junto, gritando, apoiando... Família presente também. É uma satisfação enorme e que serve de combustível para continuarmos firmes na disputa. E temos de ser firmes porque a parada é muito dura", disse ele, que completou:
"(Entre os estilos de jogo deles) Tem partes parecidas e outras bem diferentes. O Popov troca mais a bola, força mais o erro, já o Nikolenko é mais agressivo, procura mais o jogo. Mas se eu conseguir colocar em prática tudo que estamos treinando, acho que podemos fazer um grande jogo".
Welder Knaf, que ganhou a prata em Pequim/2008 na disputa por equipes, bateu o argentino Gabriel Copola (11º na 3) por 3 sets a 1 (8/11; 11/3; 11/5 e 11/3) e, agora, terá pela frente o alemão Thomas Schmidberger, que é o melhor do mundo na categoria. Mas, apesar de demonstrar a consciência de que terá uma missão complicada pela frente, Welder garante que vai brigar e dará trabalho ao adversário.
"O caminho foi difícil. Comecei ganhando do sueco, mas depois, contra o chinês, deixei escapar. Depois de estar atrás no placar, consegui empatar, mas ele ganhou e fiquei em segundo do grupo. Pensamos jogo a jogo e consegui ter sucesso nas oitavas. Agora, é chegar à Vila, fazer a lição de casa, que é estudar o adversário. O alemão é o número 1 do mundo, então, sabemos que não será nada fácil, mas vou fazer o meu melhor. Isso eu posso garantir", afirmou.
Por outro lado, infelizmente, teve brasileiro dando adeus nas oitavas de final. Claudiomiro Segatto (14º na 5) enfrentou Lin Yen-Hung (10º na 5), de Taipei, e fez grande confronto, chegando a estar empatado em 2 sets a 2, mas acabou perdendo por 3 sets a 2 (11/5; 3/11; 11/4; 7/11 e 11/6). O experiente jogador não atua na disputa de equipes e não escondeu a tristeza por não atuar mais pela Rio 2016.
Ainda assim, fez um balanço positivo desta segunda atuação no Rio de Janeiro, após ter participado do Parapan-Americando de 2007, quando ganhou uma medalha de ouro e garantiu vaga em Pequim/2008.
"Rio acabou para mim. Estou chateado. O jogo foi equilibrado, em sets e pontos. O jogo em si não gostei muito, não consegui fazer o que tinha planejado. Mas ele tem méritos, está aí brigando e pode até ganhar medalha. Saio triste, sim, mas acredito que, no geral, esses Jogos Paralímpicos foram bons para mim. Acredito que tenha sido satisfatório dentro do planejado. Saí de uma vitória excelente e hoje estava animado, mas infelizmente não deu. Foi um aprendizado e foi muito bom jogar aqui de novo", reforçou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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