Jogos Paralímpicos: Bruna Alexandre faz frente à tricampeã paralímpica, mas perde na semifinal
Por CBTM
Brasileira, que chegou a estar vencendo por 2 sets a 1, afirma que chega confiante para a disputa do bronze
Alexandre Araújo, no Rio de Janeiro (RJ) - 11/9/2016
Foto: Alexandre Urch/CPB/MPIX
Foi por muito pouco! Bruna Alexandre (3ª colocada no ranking mundial da Classe 10) fez uma semifinal espetacular contra a polonesa Natalia Partyka (2ª na 10), uma das favoritas ao título, e chegou a estar na frente no placar, mas acabou ficando fora da disputa do ouro ao perder por 3 sets a 2 (11/8; 10/12; 11/9; 1/11 e 11/8). Agora, por uma vaga no pódio, a brasileira terá pela frente a dinamarquesa Sophie Walloe (5ª na 10), em partida que acontece nesta terça-feira (13), às 18h45.
Esta foi a primeira vez que Partyka perdeu um set em Jogos Paralímpicos em uma partida que não fosse a decisão. A polonesa, que é a atual número 2 do ranking mundial, é tricampeã paralímpica e também disputou os Jogos Olímpicos em agosto.
Bruna Alexandre admitiu que cometeu erros que foram cruciais para o resultado do jogo, mas se mostrou satisfeita com o que apresentou diante de uma das grandes jogadoras da categoria.
"Acho que fiz o possível, consegui estar vencendo por 2 a 1, mas errei algumas bolas fáceis que ela não erra e acho que isso fez diferença. Saio daqui contente. Já joguei três vezes com ela, em uma, não tive chance alguma, no Mundial, joguei melhor e, depois de hoje, vejo que tenho chances possíveis de ganhar dela. Estou muito feliz. Acho que esses quatro anos que treinei bastante fizeram a diferença e hoje consegui provar isso na mesa", ressaltou.
A atuação contra Partyka, segundo a atleta brasileira, apontou uma evolução e também servirá de combustível a mais para a disputa da medalha de bronze.
"É uma grande experiência jogar contra ela. Essa semifinal me ajuda a ver que melhorei bastante tanto a técnica quanto a cabeça. Acho que isso é fundamental para o tênis de mesa. Esse jogo me deu bastante confiança, estou jogando bem. Por mais que eu tenha perdido, me deu confiança de conseguir jogar melhor e estar em um nível bom", garantiu ela, que ainda fez uma rápida análise da próxima adversária:
"Nós já nos enfrentamos umas três vezes. Eu Consegui vencê-la, mas aqui é outra história, totalmente diferente. Mas ela tem um estilo de jogo um pouco mais confortável para mim. A chinesa (Qian Yang), por exemplo, tem um estilo que me deixa desconfortável".
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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