Por CBTM
Welder Knaf e David Freitas fizeram jogo equilibrado nas duplas, mas asiáticos ficaram com a vaga no pódio
Alexandre Araújo, no Rio de Janeiro (RJ) - 16/9/2016
Foto: Alexandre Urch/MPIX/CPB
Foi por muito pouco. A equipe masculina da Classe 3, formada por Welder Knaf e David Freitas, encarou a Tailândia (Anurak Laowong e Yuttajak Glinbanchuen) na disputa por um lugar no pódio e, apesar de toda a garra e luta, acabou sendo derrotada por 2 a 0, ficando com o quarto lugar. Ao fim do confronto, que aconteceu na noite desta sexta-feira (16), a torcida reconheceu o esforço do time verde e amarelo e aplaudiu os nossos atletas.
A partida entre duplas foi bastante equilibrada. Os brasileiros conseguiram levar o primeiro set até com certa facilidade, mas os tailandeses alcançaram a virada. Com o apoio da torcida, Welder e David ainda chegaram a deixar tudo igual no placar, mas, no fim, acabaram perdendo por 3 sets a 2 (5/11; 11/5; 11/3; 7/11 e 11/9).
Welder voltou à mesa logo depois para encarar Yuttajak Glinbanchuen e tentar empatar o duelo. Porém, não conseguiu impor o ritmo de jogo e viu o adversário vencer os dois primeiros. No terceiro, o brasileiro demonstrou uma melhora, mas não foi o suficiente. Yuttajak venceu por 3 sets a 0 (11/2; 11/2 e 11/7) e assegurou o terceiro lugar para a Tailândia.
"Sabíamos que não seria um jogo fácil. Estamos em uma Paralimpíada, aqui não tem jogo fácil. Um tailandês já conhecíamos, já tínhamos jogado contra, mas o outro, não conhecíamos. Acabamos nos deparamos com uma situação um pouco desconfortável na partida. Fizemos um jogo inteligente, trocamos muitas bolas, tanto que, o jogo da duplas, foi vencido no detalhe, mas não deu", disse David Freitas, que afirmou, porém, que o time deixa a Rio 2016 orgulhoso:
"A gente sai de cabeça erguida. Ficamos em quarto, não era o resultado que a gente almejava, mas saímos satisfeitos. Um pouco tristes, logicamente. Infelizmente, hoje não fomos vencedores”.
Welder Knaf, por outro lado, não escondeu a decepção e pediu desculpas por não ter conseguido chegar ao pódio. Experiente, o atleta ressaltou a importância de se vencer a partida de duplas na competição por equipes, o que não aconteceu a favor do Brasil nesta disputa do bronze.
"Nós sabíamos que o jogo seria nesse estilo, de muita troca de bola, como foi contra a Coreia. Perdemos alguns pontos bobos e erramos bolas que não se pode, de jeito algum, errar em uma competição desse nível. Ganhar a dupla era fundamental porque teríamos mais tranquilidade e como não conseguimos, tivemos de dar 100% nas outras duas partidas. No individual, não consegui impor meu jogo. Tentei mudar a estratégia no segundo set, mas ele se manteve bem. No terceiro, mesmo fazendo os pontos, vi que não eram circunstâncias naturais. Lutei até o fim! Estou muito triste e peço desculpa a todos. É um momento de decepção”, finalizou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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