Com mesatenistas, Comitê Paralímpico Brasileiro homenageia medalhistas dos Jogos Rio 2016
Por CBTM
Evento aconteceu na noite desta segunda, em hotel na Barra da Tijuca. Bruna Alexandre não pôde comparecer por conta de compromissos esportivos
Alexandre Araújo, no Rio de Janeiro - 19/09/2016
A festa de encerramento dos Jogos Paralímpicos aconteceu no último domingo, mas as celebrações pelas conquistas continuam. Os atletas que subiram ao pódio durante a Rio 2016 foram homenageados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, em evento realizado na noite desta segunda-feira, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da Cidade Maravilhosa. E o tênis de mesa, que esteve em quatro pódios, foi muito bem representado. Ao todo, seis mesatenistas participaram da festa: Israel Stroh, prata individual Classe 7, Iranildo Espíndola, Guilherme Costa e Aloisio Lima, bronze por equipes Classes 1-2, e Danielle Rauen e Jennyfer Parinos, bronze por equipes Classes 6-10, marcaram presença na comemoração. A única ausência foi Bruna Alexandre, bronze no individual Classe 10 e bronze por equipes Classes 6-10, que embarcou para São Paulo no último domingo, onde participará dos Jogos Abertos.
Mais experiente entre os mesatenistas, Iranildo Espíndola encerrou a quarta Paralimpíada em grande estilo, vencendo a partida que garantiu o bronze por equipes Classes 1-2, e não escondeu a emoção de estar sendo homenageado pelo feito. Ele fez questão de ressaltar que o evento deixou a Rio 2016 ainda mais especial em relação aos Jogos anteriores.
"Nas outras três Paralimpíadas (Atenas/2004, Pequim/2008 e Londres/2012), aconteceu algo assim, os medalhistas em um evento e tudo mais. E eu nunca tinha passado por isso. Chegava ao fim da competição, não conseguia medalha, às vezes não jogava bem, e batia uma frustração. Queria ir logo para casa para esquecer aquilo e pensar na próxima. Agora, foi diferente! Quando fiquei sabendo que não iríamos embora ainda, fiquei muito feliz. O motivo é de dar orgulho, afinal, ganhamos uma medalha. Isso é fantástico", disse.
Com apenas 18 anos e nos primeiros Jogos, Danielle Rauen admite que ainda está procurando entender o peso que é ser uma medalhista paralímpica.
"A ficha ainda não caiu para falar a verdade. Acho que talvez por estar na Vila, não sei. Mas quando chegar em casa, na minha cidade, assistir a todo aquele alvoroço, toda aquela comemoração... Estou muito feliz, muito realizada. Não me arrependo de nada que fiz. É um sentimento de alívio, comparado ao que estava antes de jogar. Conseguimos conquistar uma medalha e coroamos todo um trabalho", reforçou.
Guilherme Costa revelou que, no percurso da Vila Paralímpica para o hotel onde aconteceu o evento, um filme passou pela cabeça. Ele e Iranildo recordaram todo o caminho que percorreram no último ciclo até a Rio 2016.
"Sensação de dever cumprido. Entramos no grupo dos medalhistas paralímpicos e isso é fruto de nosso trabalho. No caminho para cá, ficamos lembrando de tudo que fizemos, de todo o sacrifício, e chegar aqui é bom demais", concluiu.
Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro e vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional, se mostrou orgulhoso do desempenho do Brasil nos Jogos, salientando o aumento no número de medalhas vencidas em relação aos Jogos de Londres e exaltando a festa feita nas arquibancadas das arenas. O evento teve ainda um show de Ronaldinho Gaúcho e do cantor Jhama, embaixadores do Comitê Paralímpico Brasileiro e autores da música que se tornou o tema dos Jogos.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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iDigo | Assessoria de comunicação CBTM